GRÃO DE MALÍCIA

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Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

NO TEU COLO (para ti… por esse amor que fizemos todos os dias…)


Depois do amor
A pele fria
Quente
O ser

No teu colo
Até ser dia
Aninhada
Nudez

Já não nos bastam os sentidos
Nada apaga o desejo a arder
Depois de acendido o prazer
Nos poros de amor ardidos

Onde me queres tanto assim
Acesa na pele essa saudade
Essa intensa vontade sem fim
Teu húmido fogo sensualidade

Continuo nos teus braços
No aconchego do teu sentir
Enrolo-me no calor dos teus abraços
Até que o beijo de novo a permitir
Me deixe todos teus sentidos descobrir

Fazer amor contigo penetrar-te
Tudo nas tuas mãos consentir
Abraçar-te sentir teu calor teu cheiro
Entranhar-te de aromas e suor
O teu perfume a tua sensualidade
Odores que te desejam todo inteiro
A tua vontade em sentires-te amada
Universalidade de um só desejo
Nos meus braços acarinhada
Nos meus lábios doce beijo
Entre o tesão e o amor
No auge do nosso fulgor
Sentir o teu peito com cio
Sentir o nosso tesão em foder loucamente
Sentir como te aqueço o frio
Na minha pele sentidamente
Chupar-te os mamilos até te vires
E por mim amar-te eternamente
Penetrada até me sentires
Amada docilmente
musa

domingo, 21 de outubro de 2012

DESLUMBRE

Foi esta tarde no chuveiro
Num desejo intenso oculto
Tive-te na bruma vulto
Todo meu todo inteiro
Em deslumbre sedução
Vislumbre sentido tesão
Na água a escorrer
Em banho de prazer
Doce emulsão
De sentidos
Banho de caricias
Sussurros gemidos
Doces delícias
A inundar-nos despidos
Na água a correr
Nos corpos quentes
Perdidos a gemer
Fundidos prementes
Em nevoeiro a descer
Pelo todo de nós
Na rouquidão da tua voz
No meu ouvido a sussurrar
Quero tanto te amar
Em húmida loucura
Desenhada silhueta
No vidro embaciado
Vapor que tortura
O corpo marcado
Flor borboleta
De amor suado
A mão que me usa
De gozo sem fim
Orgasmo vibrante
Louco amante
Pulsante
Faz de mim
Tua musa
musa

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

PROFANO ALTAR


Há desejo escondido
No verso do teu sentido
Em profano altar
Fazes do meu dorso poesia
No teu olhar heresia
Um só desejo penetrar
Na mais doce fantasia
Excitada ousadia
No teu olhar

Cobiças altar sagrado
Cirio aceso em prece
Romper leito imaginado
Como a mão que a teia tece
De luxuria e tesão
Somente apetece
Ter de prazer

Profundo ereto fundido
Secreto intenso gemido
Deixa romper
Em gozo vaivém
Gulosa delicia apertada
Doido querer
Daqui e daquém
Desfalecer
Todo sentido
Doce prazer
Perdido
musa

PULSAR


Duro desejo
Puro cristal
Pulsar na boca
Húmido beijo
Doce genital
Flor louca
Zenital
Endurece
Excitação

Desfalece
No frio tesão
Vibra e treme
Apetece
Penetrar
Fusão
De sentir
Permitir
Gozar

Vulcão quase rio
Quase a vir
Lava aquecida
Esfriada
Fugidio
Adormecida
Adocicada
Enlouquecida
Ritmada
musa