GRÃO DE MALÍCIA

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Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

terça-feira, 29 de abril de 2014

DANÇA DE EROS

DANÇA DE EROS

perdi as minhas mãos no jardim da tua pele
esvoaçaram borboletas erotizando caminho
era Eros que espreitava nossa dança corcel
volteio de caricias meladas de doce carinho

dançavas meu corpo em entranhado desejo
num vaivém movimento investidas vontade
eram passos de dança desprendida do beijo
às voltas excitadas em rodopio sensualidade

a dança na boca nas mãos no olhar entontecido
todo o corpo entregue balançando serenidade
em dança convulsiva de um todo contorcido

o sexo recebendo e dando-se a essa loucura
a magia da dança colmatando orgasmo vontade
onde desejo e sentir e movimento ainda perdura

musa

segunda-feira, 28 de abril de 2014

CONVITE

CONVITE

Chamo a noite a um paraíso demorado
Um caminho de luxuria e prazer
Na passerelle um céu estrelado
Que deixa olhar entontecer

A lua vai abrir o glamour da sedução
Pejando o palco de máscaras douradas
Acendendo olhares à excitação
No brilho aceso das capas acetinadas

O gozo do mistério atrevido
Na timidez sensualidade
Escondendo o proibido
Sentir intimidade
Doce sedução
Cumplicidade

A festa comece então…

musa

domingo, 27 de abril de 2014

SAUDADES DAS TUAS MÃOS

Ainda hoje
Surgem as tuas mãos de pequenos nadas
Nas costas quentes suadas
Poisam silêncios e saudade
E gritam a sensualidade
De despertada sedução
E nessas alvoradas
De loucura e prazer
Fazem a pele estremecer
Doçura excitação
O corpo desfalecer
Saudoso e quente
Morrendo de vontade
Como quem consente
Essas mãos ter
Em louca saudade
Deixar se beber
Impulsividade
Pelos teus dedos
Sentir
Sensualidade 
Sorver
Em carícias trementes
Acordando segredos
Húmidos quentes
Doces apertos
Desejos despertos
Nas mãos escaldantes
Beijos lambidos
De gozo atrevidos
Fazemos nos amantes
De fogo sentidos
Nas tuas mãos labaredas
Deixas nas minhas costas fogueiras acesas
Provocas chamas gemidos
Ficamos os dois perdidos
Amamo-nos rendidos
Ao prazer ao calor
As tuas mãos no meu corpo amor
...
musa

sexta-feira, 25 de abril de 2014

FLOR DO TEMPLO



leva lhe palavras
como oferendas
o odor da vulva prece
ao templo em flor

velas de lótus acendas
pétalas de perfumado odor
a pele entontece
húmida magia
o corpo desfalece
o verso da poesia

no ventre da oração
deposita um beijo
acende excitação
na flor desejo
da tua mão


musa


DUO AO TEMPLO EM FLOR

Leva-lhe palavras
Poeta que lavras
Que tratas as fendas como oferendas
O odor da vulva prece
É perfume que engrandece
Oferta certa de amor ao templo em flor

As velas de lótus acendas
Falo de vontades, oferendas
pétalas de perfumado odor
Lábios grandes, pequenos, calor

a pele entontece
húmida magia
o corpo desfalece
No verso da poesia

no ventre da oração
deposita um beijo
acende a excitação na flor do desejo

Na palma da tua mão
Hás-de guardar o segredo
O aroma do tesão
A humidade do penedo
...
musa & António F


quinta-feira, 24 de abril de 2014

DUO PRAZER

Quando fecho os olhos
sinto as tuas mãos
que percorrem o meu corpo
Quando fecho os olhos
sinto o calor do teu corpo
colado no meu
Quando fecho os olhos
sinto a tua língua
que percorre o meu peito
a forma como mordiscas
o meu mamilo
Quando fecho os olhos
sinto os teus dedos
a percorrerem o meu abdómen
Quando fecho os olhos
toco-me, acaricio-me
vibro com o teu desejo
quero-te em segredo
gemo
como se a tua boca
a tua língua
me proporcionasse
o mais louco
dos orgasmos
João Carlos Aleixo
em "Devaneios"

Quando fecho os olhos
Sinto a tua respiração
Que faz estremecer
Loucura excitação
Em ondas de prazer
O peso da tua mão
Abrindo caminho
Em meiguice e carinho
Estala a pele a tremer
Trilhos de sedução
Em orvalho humedecido
Pousa na haste erguida
Provocando um gemido
Pela mão atrevida
Quando fecho os olhos
Deixo-me ir
Doce entrega
Aos teus devaneios
Caminhada cega
De encontro aos teus seios
Deixo de ser eu
Instantes divinais
Subimos ao céu
Momentos carnais
O corpo e a alma e o tesão
Em danças sensuais
Acordamos o vulcão
E a lava escorre
De orgasmos acesos
Um sussurro morre
Nesses desejos presos
Em convulsão de sentidos
Nos entregamos perdidos
Em orgasmos loucura
Somente a vontade perdura
Aos instantes rendidos

musa em “Amor de Pele”

quarta-feira, 16 de abril de 2014

SERENIDADE - Sleep Dealer - Serenity

SERENIDADE

O
sonho da tua pele
Adamada
de alvura
O teu gosto a mel
O cheiro da loucura
A derramar
desejo
No ventre horizonte
A ser um beijo
Da tua
boca a fonte

A começar no umbigo
E a tua língua a
descer
Provocando o castigo
Em desmesurado prazer
Da
vontade o abrigo
Do amor que fazes comigo
Do tanto que fazes
estremecer
Sonhada excitação
Adormecida sedução
No sonho
a derreter
Loucos sentidos
Doce emoção

E vens
nesses jardins proibidos
Humedecer de orvalho manhãs de
amor
Na escuridão de jardins perdidos
Pela tua mão
provocas calor
E fazes sentir
Serenidade
Saciedade
Sensualidade

E
na noite o sonho é lírio é jarro é rosa é flor
É gozo
despudor
Desta nossa intimidade
...
musa


segunda-feira, 7 de abril de 2014

UM DESEJO ENTRE DOIS SENTIRES

Há metáforas presas por palavras num desejo
Entre dedos entrelaçadas loucas vontades
E nos lábios prisioneiro um último beijo
Libertando das nossas bocas tantas saudades

Murmuras em palavras escritas um amo-te sim
Sem chegares a dizer desse amor distante
Que importa o começo a loucura ou o seu fim
Fazes-te homem sentimento querer amante

Será por prazer excitação ternura dos sentidos
Sublimado amor partilhamos com feliz devoção
Somos tu e eu por esses desejos perdidos

Dizes-me importa apenas o amor que assim vivemos
Há entre nós loucura instante doçura paixão
Importa sim e sempre este tanto que nos queremos

musa