GRÃO DE MALÍCIA

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Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

quarta-feira, 29 de abril de 2015

NA INTIMIDADE AMANTE

Gosto da intimidade amante dos aromas dispersos pelos lírios do vale no nevoeiro de manhãs húmidas escorrendo na pele molhada debaixo do chuveiro.
Despir me do morno afecto dos lençóis com a planície semeada dos teus beijos e o rosto ainda orvalhado do sêmen nácar de êxtase tatuado desejo em forma de fogo com asas.
Gosto do afago corporal do leite macio dos teus olhos inebriando os poros em deleite carnal e o convite a degustar a chuva do banho quente em noite de Verão.
A humidade cúmplice da excitação em cascata provocando a nascente rio do seio das tuas mãos saciando a fonte ávida de ti.
A amante intimidade da espuma crescente cobrindo a pele de suor e cio arrebatando de prazer gozo sensualidade sedução em banho de orgasmos líquidos.
Sentidos e tesão.
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musa

sábado, 25 de abril de 2015

INTIMIDADE NUA


Não conheço caminhos da tua mão 
Trilhos de húmida intimidade
Passos de ousada seduçao
Caminhando na tua cumplicidade

Abraços por sendas de segredos
Veredas perfumadas de sentidos
Laços desfeitos pelos teus dedos
De audazes enfeites despidos

E no palco de arrebatada timidez
Um gozo brilho de olhar prazer
Em recatado tremor da nudez

Íntimo o beijo da boca molhada
E todo o corpo a estremecer
Quando a clareira é encontrada
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musa

quarta-feira, 22 de abril de 2015

VIRGINDADE


Menstruou teus lábios a manhã penetrada
De ávida fome no cio da alvorada
Em desassossego escorrendo a lua
Tingindo lentidão de vermelho o leito
Tão pura casta inocente nua
A sedução em segredo amada
Mulher acolhida dentro do teu peito
Na cama de linho ensanguentada
Um grito silenciado imperfeito
Na boca amordaçada

A pureza tecida em fio de prazer
A pele humedecida cardada
A alma ferida a estremecer
De gozo fingido
O corpo sentido
Rasgado do ser
Sem querer
Perdido

A noite verte negro sangue virgindade
De um tempo estranho esquecido
Na penumbra tremula da claridade
A lua entrega a sua intimidade
Em penetrada cumplicidade
De meiga sedução
Do tempo vivido
Inocência ilusão
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musa

ESQUECIDA


Breve meu amor teu rosto ternurento
Se dissipará névoa pálida fugidia
Será apenas fluída memória do tempo
Alguém que amou meu corpo um dia

Breve teu gozo revivido em sonhos da manhã
Em despertada saudade ternura sentir
Na pele nos lençóis nos lábios cor da romã
Carícias carinhos rubras rosas por florir

Breve sendo em ti doce esquecimento
Recordada a cada instante amanhecer
Eterna viva amante no teu pensamento

Breve desvanecida no rasto do amor
Na brevidade de tão profundo prazer
Sentida breve numa noite de fulgor
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musa

AMOR


Tão leve sinto tremula esta intimidade loucura
Do corpo que ainda sente as tuas mãos macias
Na pele suada pálida em nacarada candura
A cumplicidade das palavras mundanas bravias

A rasgar gestos de ousada insanidade
Desbravando da alma doce lado lunar
Do sentir o tanto dos sentidos em saudade
Humedecendo intima flor em meigo olhar

E de tudo o que resta depois do embate de desejos
Fica dentro do peito a morrer de sentido a vontade
De ainda renascer o gozo rendido de beijos

É o amor feito amor de carinho e tesão
Na imensidão do querer por prazer profundidade
De viver em plenitude a partilha da excitação
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musa

terça-feira, 21 de abril de 2015

PLENITUDE PRAZER

Tatuaste nas tuas mãos o meu corpo de prazer
Fazendo das minhas cicatrizes asas loucura
Cada rasgo dos teus beijos lavradio estremecer
A pele dos sentidos em plenitude ternura

Amor louco feito rio intenso de cumplicidade
Em sensual entrega de mãos e olhar
Corpos agora lavrados de carnal saudade
Com vontade imensa de voltar a amar

Desejo de pele e sentidos em doida inspiração
Plenitude prazer da nossa intimidade
Guardamos nas nossas bocas tremula excitação

Amor de pele e sentir do teu olhar à tua boca
Pensar em ti é despertar fruir doce sensualidade
E ainda querer te desejar te amar te terna e louca
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musa

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Amei... INTENSIDADE

Volúpia desassossego teu olhar
O calor das tuas mãos de desejos
Solto sabor da tua boca onde gozar
Plenitude da ternura dos teus beijos

Havia na tua pele a intensidade
O calor dos teus lábios onde sentir
Tamanho de tesão e de vontade
De tantas as vezes que me fizeste vir

Em silêncio amor cumprido ou não
No intenso instante da loucura
Preliminares de meiguice excitação
Na carnal docilidade da ternura

Ainda tenho o sabor do teu gosto
O teu cheiro e a voz da sedução
O jorro gemido de melado mosto
No calor aceso caricia da tua mão

Agradecer-te o carinho dos abraços
Esse teu amante olhar desmedido
Em aconchego de esperas e cansaços
Na eternidade doce do sentido

musa

domingo, 19 de abril de 2015

AS TUAS MÃOS NOS MEUS CABELOS

AS TUAS MÃOS NOS MEUS CABELOS
Venham todas as andorinhas
Fazer ninho nos meus cabelos
Venham as tuas mãos tão minhas
De amor ternura carícias tecê-los

Da loucura do teu olhar de abraços apertados
Da tua boca ávido gozo fonte de desejos
E ainda a doçura dos teus dedos enrolados
Nos caracóis do meus cabelos os teus beijos

Fizemos a primavera em cama húmida macia
Havia no teu corpo Íbis solto asa leve
Meu amor doce quimera trama tecida poesia

As tuas mãos nos meus cabelos para não esquecer
Tanto tesão luxúria que a tua boca me deve
Nos teus dedos beijos instantes de louco prazer
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musa