Kronos erecto em poesia de sentidos
Toma-me do teu tempo falo insano
Senhor uivando aos meus ouvidos
O tempo em altar gozo profano
Senhor do tempo mágica excitação
Leviandade lascívia em dias loucura
Em horas de desejo e doido tesão
Na ponta dos dedos feitiço procura
Toma-me o tempo quando não és meu
Morro-me no tempo não sendo tua
Sabes o gozo desse azul sentir teu
Quando no tempo me tomas já nua
Senhor do tempo de falo erguido
No rosto contorcido veio vontade
Mãos a língua o olhar verga sentido
A pele brotando húmida sensualidade
Fazes do meu corpo horas de prazer
Dias acalmando tua fome mensal
Anos sussurrando na tua pele o ser
Do jeito que me tomas pureza animal
…
musa
1 comentário:
Perfeito
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