Há
no meu corpo a luxuria do veludo
Vestida
a pele como um rubi no anel
Há
um tecido carmim macio felpudo
Tão
outro sangue possa jorrar cruel
Matas-me
quando me desnudas
Arrancas
com a boca esse veludo
E
rasgas com as mãos carnudas
A
pele que me cobre quase tudo
Corpete
prendendo meia de vidro
O
negro sentir das coxas nuas
Dando
prazer a nobre sentido
Pernas
tão apetecíveis e cruas
É
um presente de luxuria embrulhado
Papel
rubi de veludo transparente
Tirar-te
o corpete é cometer pecado
Que
olhar seduz que a carne sente
Ofereces-te
manjar loucura excitação
Apetece
tirar essa pele a cobrir-te
Ver-te
de vermelho que vontade tesão
Desnudar-te
a pele e poder sentir-te
…
musa
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