Resvala
o olhar perdido de loucura
Nas
rampas húmidas de velado quadril
Descem
mãos tímidas em rastos de ternura
Quase
mundana quase insana quase pueril
Por
caminhos da pele lavrados puro desejo
Olhos
mãos e bocas rompem vontade febril
O
sonho macho num sopro indecente beijo
Trilhos
da língua obscena lavra excitação viril
Cumprem-se
os sentidos em sensual prazer
Nas
horas nos instantes de afável ensejo
Vinga
beijo e desejo deixado acontecer
Na
alma da pele em húmido fogo a arder
Pensamentos
libidinosos de encanto estremecem
Lucidez
transcendental de emoções primitivas
Loucura
profunda carnal que os sentidos tecem
Adormecidas
vontades deslumbram proibidas
Sexos
em tesão derramam olhares pulsantes
Mãos
que deambulam emaranhadas perdidas
Fazem
do amor a loucura doce dos amantes
Nas
teias eróticas das palavras sentidas
…
musa
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