GRÃO DE MALÍCIA

A minha foto
Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

sexta-feira, 6 de maio de 2016

SENTIR CLANDESTINO


SENTIR CLANDESTINO

Há instantes em que ocupas a minha alma o meu coração a minha pele o meu corpo inteiro em densidade intensidade profundidade e afundas o meu sentir de saudade que o tempo resgata náufrago de desejo e loucura e magia que só os amantes conhecem a doçura...

A vida essa poesia que tudo consente
Sentir adocicado dolente clandestino
Arrasta-me no teu querer torrente
Faz-me endoidecer de espera
Quase uma estranha partida do destino
A sublimação tamanha de prazer quimera
Ausente em delito silêncio calado
Na dormência desejo dos sentidos
Há um beijo alado
Em dois olhares prometidos

Clandestino o pássaro esvoaça o abraço
Dois corpos em tortura abraçados enternecidos
De paixão loucura e cansaço
Talvez amor no peito
Dois sexos em gemidos
Fundidos no leito
Em gestos furtivos
Quase a derreter
De louco prazer
Querer perfeito
...
musa

Sem comentários: