VOA
Voa
Pássaro de silêncio e ausência
Num grito escondido
No bater de asas do sentido
Ecoa
Do alarido e sentimento
No infinito da essência
Que as asas te dão de prazer
Voa até morrer
Da pequena morte cativeira
O insustentável momento
A cintilante fluorescência
E quando em tuas mãos me tiveres prisioneira
A luz do teu olhar em mim
Faz-me endoidecer
E livre quero ser
No cativeiro teu abrigo
Até ao fim
Magnânima toda inteira
Ao desfalecer
Contigo
...
musa
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