MEMÓRIAS MELANCOLIAS
Ninguém imagina
Quão dourados eram
Os teus olhos vivos
Da luz que rompia
Adentro a vagina
Na alvorada doida
Tarde de sentidos
Súbito amanhecer
De suspiros e gemidos
De um azul ao entardecer
Um raio penial
No gozo horizonte
Íntimo carnal
Do vale ao monte
Desflorada amendoeira
A pele das pétalas em flor
E profunda toda inteira
Em orvalho de amor
Rendida ao orgasmo
Em explosão o espasmo
Dos olhos crepusculares
Oblíquos singulares
Na meiga excitação
Como a chuva amaciando
Até ejaculares
O corpo ondeando
Miragem sedução
Seara verde na lonjura
Toda a serra na tua boca
Dos beijos a maior loucura
Ao penetrar a morna toca
Nascente enrubescida
Rósea meiga a fonte
Tão apetecida
De mão à mão a ponte
Das bocas ao sexo
Repartida
Uma a uma a tarde
Tantos os dias
Por toda a vida
Ainda é chama que arde
Pétala adormecida
As horas de espera sombrias
Silêncio que invade
Memórias melancolias
Ao olhar rendidaNinguém imagina
Quão dourados eram
Os teus olhos vivos
Da luz que rompia
Adentro a vagina
Na alvorada doida
Tarde de sentidos
Súbito amanhecer
De suspiros e gemidos
De um azul ao entardecer
Um raio penial
No gozo horizonte
Íntimo carnal
Do vale ao monte
Desflorada amendoeira
A pele das pétalas em flor
E profunda toda inteira
Em orvalho de amor
Rendida ao orgasmo
Em explosão o espasmo
Dos olhos crepusculares
Oblíquos singulares
Na meiga excitação
Como a chuva amaciando
Até ejaculares
O corpo ondeando
Miragem sedução
Seara verde na lonjura
Toda a serra na tua boca
Dos beijos a maior loucura
Ao penetrar a morna toca
Nascente enrubescida
Rósea meiga a fonte
Tão apetecida
De mão à mão a ponte
Das bocas ao sexo
Repartida
Uma a uma a tarde
Tantos os dias
Por toda a vida
Ainda é chama que arde
Pétala adormecida
As horas de espera sombrias
Silêncio que invade
Memórias melancolias
...
musa
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