DECLARO-TE
Declaro-te um amor infinito
Em renovada primavera de sentir
A cada estação o mesmo existir
O tempo na laje de granito
Em juras de dócil eternidade
Resgatada de memórias de amor
Na mais profunda saudade
Em súplicas de delírio e clamor
Declaro-te a serenidade desmedida
A testemunhar o afecto e a ternura
No abraço em enlace desta vida
Para todavia a melancólica paixão
Ser quimera sombra luz ou loucura
Em declarada e justa comoção
…
musa