TARDE POEMA
Tão tarde se faz
Tão tarde se fez
Tão tarde talvez
Vontade febril e voraz
Doido querer
E a tarde ao entardecer
Vai talvez lembrar
O quanto morremos de prazer
Quanto da tarde se ficou no nosso olhar
E das bocas de beijos a endoidecer
E toda a pele a vibrar
Cansada e tardia
Tardiamente poesia
Da tarde dos corpos todos os medos
E sonhos torpes enredados nos dedos
E lábios sequiosos pela tarde
Loucura ternura serena
No silêncio penumbral
Versos de segredos
Na intimidade carnal
Ainda arde
O poema
...
musa
Prosa ERÓTICA Poesia SENSUAL "Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência"
GRÃO DE MALÍCIA

- Grão de Malícia
- Miramar, Norte, Portugal
- GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio
sábado, 31 de agosto de 2019
ÊXTASE DA POESIA
ÊXTASE DA POESIA
Este desejo de intimidade
Flor de medo em rara paixão
Gozo de beijo sensualidade
Sombra segredo tara tesão
Esta vontade de tanta loucura
Cumplicidade discreta aventura
Silêncio dos versos em doce sedução
Que tempo reescreve dor e tortura
Espiritual entender
Sentimento e doçura
Carnal prazer
Pénis e vagina em sintonia
Verso de querer em louca fantasia
Que tempo algum apaga em nós
Guardamos no silêncio da voz
O grito mudo do êxtase da poesia
...
musa
Este desejo de intimidade
Flor de medo em rara paixão
Gozo de beijo sensualidade
Sombra segredo tara tesão
Esta vontade de tanta loucura
Cumplicidade discreta aventura
Silêncio dos versos em doce sedução
Que tempo reescreve dor e tortura
Espiritual entender
Sentimento e doçura
Carnal prazer
Pénis e vagina em sintonia
Verso de querer em louca fantasia
Que tempo algum apaga em nós
Guardamos no silêncio da voz
O grito mudo do êxtase da poesia
...
musa
domingo, 25 de agosto de 2019
VOLTA
VOLTA
Por mais voltas que a vida der
A volúpia sensual das tardes intensas
Em que por horas me fizeste sentir tão mulher
Gozo de paixão em carícias imensas
Vontade excitação prazer
Sexo sem demoras em louca intimidade
A roupa que despíamos a respirar
No fogo aceso de sensualidade
Ardente tortura de corpos a ofegar
Mel da boca em chamas o olhar
Tão húmida quentura
Tão secreta aventura
E o silêncio do orgasmo lento
Memórias de volta ao tempo
A nossa maior loucura
Ainda no pensamento
...
musa
Por mais voltas que a vida der
A volúpia sensual das tardes intensas
Em que por horas me fizeste sentir tão mulher
Gozo de paixão em carícias imensas
Vontade excitação prazer
Sexo sem demoras em louca intimidade
A roupa que despíamos a respirar
No fogo aceso de sensualidade
Ardente tortura de corpos a ofegar
Mel da boca em chamas o olhar
Tão húmida quentura
Tão secreta aventura
E o silêncio do orgasmo lento
Memórias de volta ao tempo
A nossa maior loucura
Ainda no pensamento
...
musa
sábado, 24 de agosto de 2019
AMOR POR DESESPERO
AMOR POR DESESPERO
Amor por desespero
A calmaria
Ou simplesmente desprezo
A meiga amarga litania
A dor o destempero
O fogo aceso
A dura poesia
Sonho insincero
A lenta agonia
De sofrer
A calmaria
Ou simplesmente desprezo
A meiga amarga litania
A dor o destempero
O fogo aceso
A dura poesia
Sonho insincero
A lenta agonia
De sofrer
Em silêncio sem saber
Qual o conflito ou razão
O íntimo delito ou a ilusão
Do não querer
Qual o conflito ou razão
O íntimo delito ou a ilusão
Do não querer
Ouvir e sentir
Sem permitir
Sem entender
Sem desilusão
Sem permitir
Sem entender
Sem desilusão
O olhar incendiado
De mágoas sem palavras
Ásperas e bravas
Silenciadas
De mágoas sem palavras
Ásperas e bravas
Silenciadas
O suspiro lento desesperado
Todo o corpo cansado
As mãos fechadas
E o punho cerrado
E a alma adormecida
No leito da vida
Chamas vivas
Todo o corpo cansado
As mãos fechadas
E o punho cerrado
E a alma adormecida
No leito da vida
Chamas vivas
A arder o olhar
Memórias tão sentidas
De negação
Em ferida paixão
Ainda por curar
...
musa
Memórias tão sentidas
De negação
Em ferida paixão
Ainda por curar
...
musa
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
PAIXÃO RENASCIDA
PAIXÃO RENASCIDA
Procura a mão carregada de esperar
Gasta acesa de lume a ferver
Humedecida molhada a ofegar
Loucura excitação profundidade prazer
Cansada de saudade e de tempo
De lentos ventos vadios
De intimidade e de sofrimento
De secretos gestos silenciados e sombrios
A mão de noites e de segredos
A cintilar silêncios e cio
No arrepiar dos lençóis lavados
Nas rugas e nos relevos
A latejar desejo bravio
Enternecidos nos dedos
Íntimos pecados
As nossas mãos há tanto tempo separadas
Despidas de palavras desencontradas
E no olhar mudo o silêncio ainda
Por enfeitiçar e dizer
De todos os feitiços a mesma mão
De paixão renascida
A sombra da vida
Sensual mortificação
Ritual de sentir
Endoidecer
Sem razão
Sem pedir
Sem querer
...
musa
TRÉMULA A BOCA
TRÉMULA A BOCA
Rosa enfurecida
Por desabrochar
Pétala de vida
Seiva olhar
Agitado estremecer
Ainda a gotejar
A escorrer
Indecente
Trémula a boca
Húmida ardente
Pele quente
Língua louca
De prazer
Todo um cenário imaginado
Íntimo provocado
Reencontro a acontecer
Súplica de vontade
Gozo sufocado
Doido querer
Saudade
...
musa
SILÊNCIO SÚPLICA
SILÊNCIO SÚPLICA
Sensual o gesto
Despudurado
O gozo bravo
De sentir
Súplica da pele nua
Silêncio tímido fervor
Corpo que sua
Estremecer
De amor
Ou a paixão do prazer
Sexos humedecidos
Silenciado querer
Doidos sentidos
...
musa
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
APELAÇÃO
APELAÇÃO
O meu corpo secou
Tímido solitário o segredo
De ausência os beijos tristes
Demora o desassossego
Em que insistes
Ver no mais fundo olhar
O barco que se afundou
Dor de tanto chorar
A doida apelação
Todo o corpo é já aridez
É ânsia é grito é negação
É a loucura da insana razão
Intimidade e altivez
Ou a tamanha solidão
Dos lençóis vazios
De beijos e de nudez
E os mais discretos desejos a apelar
Melancólicos e sombrios
Todo o corpo que é agora frio de sentir
Os mais secretos sentidos a negar
Apelando a sofrer e a ferir
A carne a alma a pele a ofegar
Da tua boca que não mais soube pedir
...
musa
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