A FONTE PERDIDA
Quando dois amantes
Em delírio se encontram
Dos tempos de silêncio tão distantes
E na penumbra de um quarto se confrontam
Com suas mãos saudosas e bocas ofegantes
E as carnes piedosas e as almas delirantes
Ainda que os sexos adormecidos
E das veias latejantes o pulsar dos sentidos
Não é o viril membro busca incessante
Ou a rósea flor humedecida
Quando dos dois entrelaçados é a voz soluçante
A íntima saudade à rédea da vida
Que grita o profundo desassossego do amante
Reencontrada a fonte perdida
...
musa
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