REENCARNAÇÃO
Quantas vidas
Serão precisas
E as nossas vidas serão uma só
Quanto desta espera
A água a enrolar as pedras lisas
O sal e o pó
Este meigo confronto
O íntimo encontro
E aqui andamos
Na procura da quimera
Do beijo ao desejo e ao prazer
De abraços desgastamos
Medo e saudade
Morrer para viver
A súbita urgência de eternidade
Rios vagas de loucura
Quando no teu corpo entorpecido
Gozo oferecido ternura
Sou turbulência de águas tão carnais
E a alma entoa o gemido
Ânsia de ressuscitar
Há um mapa de sentidos no teu olhar
Pontos cardeais
Desorientado perdido
A onda a naufragar
Em profundidade
Euforia
Outras vidas serei sim
Esta certeza enfim
Calmaria
Serenidade
...
musa
Prosa ERÓTICA Poesia SENSUAL "Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência"
GRÃO DE MALÍCIA

- Grão de Malícia
- Miramar, Norte, Portugal
- GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio
quinta-feira, 19 de abril de 2018
NÃO MAIS DO QUE UM ABRAÇO
NÃO MAIS DO QUE UM ABRAÇO
Não sei quando
A última vaga tempestivamente
Um farol abraçado de espuma
O mar silêncio derramando
Serenamente
Sobre o paredão e a duna
E nada mais fica igual
E de todos os abraços um em especial
Como uma onda a sentir
Algo a pressentir
Entre lágrimas e cansaços
Profundo divinal
Desarmados os laços
Em silêncio dividido
O que guardo em sentido
Talvez não mais do que um abraço
Murmúrios de todas as melodias
A mais doce das melancolias
Esse silêncio de vidro e de aço
...
musa
Não sei quando
A última vaga tempestivamente
Um farol abraçado de espuma
O mar silêncio derramando
Serenamente
Sobre o paredão e a duna
E nada mais fica igual
E de todos os abraços um em especial
Como uma onda a sentir
Algo a pressentir
Entre lágrimas e cansaços
Profundo divinal
Desarmados os laços
Em silêncio dividido
O que guardo em sentido
Talvez não mais do que um abraço
Murmúrios de todas as melodias
A mais doce das melancolias
Esse silêncio de vidro e de aço
...
musa
MEMÓRIAS MELANCOLIAS
MEMÓRIAS MELANCOLIAS
Ninguém imagina
Quão dourados eram
Os teus olhos vivos
Da luz que rompia
Adentro a vagina
Na alvorada doida
Tarde de sentidos
Súbito amanhecer
De suspiros e gemidos
De um azul ao entardecer
Um raio penial
No gozo horizonte
Íntimo carnal
Do vale ao monte
Desflorada amendoeira
A pele das pétalas em flor
E profunda toda inteira
Em orvalho de amor
Rendida ao orgasmo
Em explosão o espasmo
Dos olhos crepusculares
Oblíquos singulares
Na meiga excitação
Como a chuva amaciando
Até ejaculares
O corpo ondeando
Miragem sedução
Seara verde na lonjura
Toda a serra na tua boca
Dos beijos a maior loucura
Ao penetrar a morna toca
Nascente enrubescida
Rósea meiga a fonte
Tão apetecida
De mão à mão a ponte
Das bocas ao sexo
Repartida
Uma a uma a tarde
Tantos os dias
Por toda a vida
Ainda é chama que arde
Pétala adormecida
As horas de espera sombrias
Silêncio que invade
Memórias melancolias
Ao olhar rendidaNinguém imagina
Quão dourados eram
Os teus olhos vivos
Da luz que rompia
Adentro a vagina
Na alvorada doida
Tarde de sentidos
Súbito amanhecer
De suspiros e gemidos
De um azul ao entardecer
Um raio penial
No gozo horizonte
Íntimo carnal
Do vale ao monte
Desflorada amendoeira
A pele das pétalas em flor
E profunda toda inteira
Em orvalho de amor
Rendida ao orgasmo
Em explosão o espasmo
Dos olhos crepusculares
Oblíquos singulares
Na meiga excitação
Como a chuva amaciando
Até ejaculares
O corpo ondeando
Miragem sedução
Seara verde na lonjura
Toda a serra na tua boca
Dos beijos a maior loucura
Ao penetrar a morna toca
Nascente enrubescida
Rósea meiga a fonte
Tão apetecida
De mão à mão a ponte
Das bocas ao sexo
Repartida
Uma a uma a tarde
Tantos os dias
Por toda a vida
Ainda é chama que arde
Pétala adormecida
As horas de espera sombrias
Silêncio que invade
Memórias melancolias
...
musa
segunda-feira, 5 de março de 2018
INTIMAÇÃO
Intimação
Anda brincar com os verbos na minha boca
Inventar metáforas na minha pele
Sussurrar sinónimos ao meu ouvido
Deixar a menina dos meus olhos desvairada e louca
Num carrossel de caricias em fogo sentido
Num gemido rouco de afago e mel
E fazer das palavras mãos em flor
No jardim do nosso amor
...
musa
Anda brincar com os verbos na minha boca
Inventar metáforas na minha pele
Sussurrar sinónimos ao meu ouvido
Deixar a menina dos meus olhos desvairada e louca
Num carrossel de caricias em fogo sentido
Num gemido rouco de afago e mel
E fazer das palavras mãos em flor
No jardim do nosso amor
...
musa
AUSÊNCIA
Poema da tua AUSÊNCIA
Pálida a pele a cal
De tanta tontura
E brando sentir
Silêncio frio
Era quase um ritual
Sem pensar a repetir
Um assomo de loucura
Ao olhar sombrio
Tentação ternura
Amargurado
No aroma do café
E um Paris-Brest
Na boca urgente o desejo
Íntimo provocado
O verso por fazer
O corpo o gozo o beijo
A trilogia do prazer
E nunca mais vieste
Das mãos ausentes
Dos olhos humedecidos
Das palavras e dos sentidos
Dos rios e dos mares
Dos gestos sem falares
Do que ainda sentes
A ausência intimidade
Memória ferida
Poesia de saudade
Canto cumplicidade
Da nossa vida
Haverá um lugar
Sempre ausente
Uma lágrima no olhar
Ainda quente
...
musa
Pálida a pele a cal
De tanta tontura
E brando sentir
Silêncio frio
Era quase um ritual
Sem pensar a repetir
Um assomo de loucura
Ao olhar sombrio
Tentação ternura
Amargurado
No aroma do café
E um Paris-Brest
Na boca urgente o desejo
Íntimo provocado
O verso por fazer
O corpo o gozo o beijo
A trilogia do prazer
E nunca mais vieste
Das mãos ausentes
Dos olhos humedecidos
Das palavras e dos sentidos
Dos rios e dos mares
Dos gestos sem falares
Do que ainda sentes
A ausência intimidade
Memória ferida
Poesia de saudade
Canto cumplicidade
Da nossa vida
Haverá um lugar
Sempre ausente
Uma lágrima no olhar
Ainda quente
...
musa
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
MÁSCARA
MÁSCARA
Por detrás do teu olhar
Um véu de desejo
Louca vontade
Mascarada intimidade
Em tímido beijo
A boca onde calar
Um gemido
O corpo despido
Quente a ofegar
Louco sentido
Tentação
Decibéis
E a máscara de tantos papéis
A dança de sentir e representar
Brincos pérolas e anéis
Húmida a cintilar
A pele luz
Olhos de um azul que seduz
Sentir infinito deslumbramento
Brilho voragem sedução
Doce contentamento
O fogo conduz
Viagem no tempo
Excitação
Lamento
...
musa
Por detrás do teu olhar
Um véu de desejo
Louca vontade
Mascarada intimidade
Em tímido beijo
A boca onde calar
Um gemido
O corpo despido
Quente a ofegar
Louco sentido
Tentação
Decibéis
E a máscara de tantos papéis
A dança de sentir e representar
Brincos pérolas e anéis
Húmida a cintilar
A pele luz
Olhos de um azul que seduz
Sentir infinito deslumbramento
Brilho voragem sedução
Doce contentamento
O fogo conduz
Viagem no tempo
Excitação
Lamento
...
musa
DESEJO IMPURO
"Quero Sentir esse Beijo...
Desejo impuro,
Maculado pelo arrependimento,
De impulsos reprimidos,
Por tantos Invernos mascarado...
E seria tão simples...
Convocar a Primavera,
No sabor dos teus lábios,
Seiva escorrendo,
Numa explosão,
De Vida...
Vem,
Dá-me esse Beijo... Para Sempre...
Ant."
Doce impunidade
A atravessar o tempo
Tantas primaveras
Tantos invernos
No outono das nossas vidas
E o fogo do verão
Uma hora qualquer
Toda eu mulher
Silêncio e solidão
E todas as palavras perdidas
Todos os sentidos eternos
Todas as quimeras
Na travessia do lamento
A doce saudade
A ferir
Desejo impuro de sentir
Mascarado sentimento
Inseguro arrependimento
De impulsos a reprimir
Talvez na tua boca
Haja sim
A Primavera
O riso frenesim
De um verso por escrever
A loucura do prazer
O beijo por fim
O desejo de mim
Algo a viver
...
musa
domingo, 11 de fevereiro de 2018
SENTINDO
Sentindo
Há réplicas de magma
Escorrendo
Escorrendo
Silêncio
Do sentir
Na fenda aberta
Sofrendo
Tímido sossego
Do teu abraço
A explodir
O cansaço
Súbito medo
A dor secreta
De te deixar
E a tua mão a afagar
Réplicas breves
Doce sofrer
De carícias com que escreves
O verbo amar
Como se de sentidos
A escrever
Sem falar
Por entre gemidos
Versos de prazer
O gozo a escorrer
Do olhar
Escorre da tua boca o poema
A doce explosão
Inquieta excitação
E a lava serena
Em rubro desejo
Tem o sabor de um beijo
...
musa
Do sentir
Na fenda aberta
Sofrendo
Tímido sossego
Do teu abraço
A explodir
O cansaço
Súbito medo
A dor secreta
De te deixar
E a tua mão a afagar
Réplicas breves
Doce sofrer
De carícias com que escreves
O verbo amar
Como se de sentidos
A escrever
Sem falar
Por entre gemidos
Versos de prazer
O gozo a escorrer
Do olhar
Escorre da tua boca o poema
A doce explosão
Inquieta excitação
E a lava serena
Em rubro desejo
Tem o sabor de um beijo
...
musa
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