Trajada negra seda
No colo acetinado do peito
A emoção ainda presa
Na seda negra
Da enunciação
Chamo-te
Com toda a certeza
De seres tu
Chama dessa paixão
Que me faz ser
Labareda humedecida
Toda a arder
Em fogo suor de tesão
De desejo vestida
De sedução despida
De negro oferecida
Acetinada fogueira
Em rubro carvão
Na cama perdida
Em sensual devoção
Acomodada liteira
Onde secreta e pura
Esvoaça olhar
Quase loucura
Por entre odores
Escorregadios
A pele a vibrar
Em seus calores
Calafrios
Chamo-te
No calor dos lençóis macios
Os olhos a verter suores frios
Quase a explodir o vulcão
A renda preta molhada
A cratera margens de rios
Que a tua mão amaciada
Faz derramar de prazer
Inundar o leito de seda
Dos meus lábios escorrer
Doce liquida labareda
Corpo emoldurado de renda fina
Deitado no cetim amarrotado
Esconde o que ninguém imagina
Mostra no leito provocado
O que o peito tem guardado
Na flor orvalhada da vagina
Húmida quente que alucina
Ao pénis rendido atiçado
Fogo tesão incendiado
Que provocação
Não é pecado
…
musa
1 comentário:
hummm perdido no meus dos teus lencois de seda preta, na tua lingerie preta... sentir o teu calor no meu corpo o teu liquido a escorrer pelo meu falo.
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