A coxa nua da
noite
Em meia de
silêncio e neblina
Estende-se aberta
à minha frente
Em sombra
secreta escura esquina
Estica-se
contorce-se e se ajeita
Como ténue
luz sem se ver espreita
Igual prazer
que se sente
Quem comigo
se deita
E em seda
escuridão consente
Afagos de
mãos nevoeiro
Trepando este
corpo inteiro
Feito noite
de todos os sentidos
Em curvas delírios
contornos perdidos
Húmidos bafos
murmúrios cheiros
Notívaga pele
das coxas mansas
Em litania de
suave sentir
Corpo lasso
de que nunca te cansas
Nele de bruma
e beijos avanças
Pelas mãos
nuas sem nada te pedir
…
musa
1 comentário:
Olá...
Sigo-te por aki..
;)
K
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