Há
gozo e brilho húmido na tez
A
tela sombreada do teu sentir
Pecados
imperfeitos por existir
Na
claridade do olhar palidez
Que
virtual sentido possa consentir
No
êxtase desmedido da ilusão
O
sonho da ave de asas amarradas
Esvoaçar
desejo em libertação
Na
miragem de paisagens recortadas
Pelas
minhas mãos fechadas
No
preso olhar da sedução
De
vontades provocadas
Em
humidade tesão
Quieta
nesse gozo imperfeito
O
silêncio assim desse jeito
Quase
vivo quase excitação
Na
ponta dos dedos o prazer
Nas
teclas a estremecer
A
virtualidade cio
Dos
dedos da mão
O
fio por tecer
Da
gozação
Já
rio
Ave
margens falo asas a arder
Qual
Fénix em cinzas ainda
E
a dor ausente de nunca ser
Esta
vontade que nunca finda
As
palavras por escrever
Os
actos deixados acontecer
Em
sublime imaginação
A
tela vazia por viver
Em
carnal espera dos sentidos
Assim imperfeitos pervertidos
Assim imperfeitos pervertidos
Da
boca à mão
Por
puro prazer
Da
sedução
...
musa
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