DO SILÊNCIO PRETERIDO
Rasga-me a carne
Que outrora amaste
Com uma só mão
A abrir porosidade
O suspirar desgaste
Do silêncio preterido
Os sulcos da excitação
O veio do gemido
Da boca a saudade
A intuição do sentido
O segurar da haste
O fluido intimidade
O gozo da liberdade
A pedra nua em flor
A louca cumplicidade
O prazer talhado amor
E o tanto que baste
Sermos silenciosamente
Tão perto como distantes
Ou tão somente amantes
Apaixonadamente
…
musa
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