ÍNTIMA LIBERDADE
Adivinhando dois Cravos querendo
Dividir em que fica o amor à liberdade
Dois seios nos olhos do desejo crescendo
Como se o verso fosse a mão tocando intimidade
Discreto o decote rubro gozo escondendo
Segredos em duplicado e doido sentido
Que a boca já o tem como prometido
A língua em círculos a flor lambendo
Que a poesia do olhar rima com excitação
E a liberdade quer-se poema com algum prazer
Poder-se escrever com os olhos da mão
Dois Cravos de liberdade em loucura sensual
A encarnada saudade do seduzido viver
A livre intimidade tão louca tão carnal
…
musa
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