MORRER DE AMOR
Não é uma dor
É estremecer
Cada vez que prenúncio
O teu nome
De silêncio
O súbito fragor
Quase endoidecer
A explodir o vazio
Uma ânsia uma fome
A essência
O frio
Do fragoroso coração
Que se agarra de memória
À doce luminescência
A impaciência
A impaciência
Em ascensão e glória
Sangrante paixão
O vulto sombrio
A deambular
Escuridão
Por vezes lágrimas no olhar
A enchente o rio
O músculo a palpitar
A cortante emoção
Velho render
Do tempo
A eternidade do sentimento
De melancolia a surpreender
De amor o pensamento
De amar e morrer
…
musa
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