Transtornada alma em cio
Em comunhão de sentidos
À flor do leito do rio
De desejos tidos
Meiga emoção
Escorre paixão
Água amor
Sal e tesão
Doce torpor
Sedução
Seduzido corpo em núpcias brancas
A pele já despida de carícias tantas
Tomba pelo chão alvo vestido
Toma-lhe a nudez sentido
Mãos quantas
A fazem sentir
Noiva amada
Sem o pedir
Casada
Sem o querer
Sem o temer
Sem o dever
Urge a vontade em prazer
Despir o vestido branco
E num beijo suster
Brisa manto
A cobrir
Sentido
A paixão do ritual é tanta
Que nas mãos essa nudez branca
Parece virtude pecado
Intenso provocado
Romance secreto
Sentir desperto
Sensação
Sensual
Do não
E começas a despir devagar
Os ombros nus invadidos
A tua boca a naufragar
Em mares consentidos
Provocam vagas trepidação
Levantam ondas agitação
Num ondular noivado
Acasalar encontrado
Em prazer tesão
Noivado de sentidos ardentes
As tuas mãos e dedos quentes
Passeiam-se devagar
A pele a latejar
Suores melados
Roupas franquear
A nu a vontade
Ao fundo do olhar
Subtil liberdade
Doce cansaço
Renovado sim
Renovado sim
Um beijo abraço
Matar saudade
Enfim
…
musa
2 comentários:
Oi Ana,
Não me canso de ler e me deliciar em seus poemas repletos de sensualidade e gozo.
Ah meu coração que fica sempre enlouquecido ao te ler...
Beijo molhado.
Alma Zen... em busca de cálidos sentidos onde desejo e prazer se unificam de poesia... sensual loucura de sentir...
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