Não posso dar-te um nome
Chamar-te meu amor
Sentir-te assim
Moras-me o mais íntimo do ser
Amas-me matas-me a fome
Cobres-me inteira de prazer
Desabrochas dentro de mim
Fazes do meu corpo flor
Rio que corre sem fim
Até à foz do alvor
Beijo carmim
Doce aurora
Tua boca
E deixas em mim floração louca
Primavera que na pele se demora
Em lagos do olhar sedução
Um jardim de flores por abrir
Botões de rosas carnais
E na tua boca fazes-me vir
Sorvendo delírios punhais
Cortas de um rasgo tesão
A flor proibida
Húmida mão
Gume
Nos teus lábios o lume
Acendendo a fogo ardente
Na doçura do azedume
Liquido e quente
Da lava indecente
Que verte na flor
E em doido amor
Chamo teu nome
Mato a fome
No teu meigo olhar sedutor
Ardendo incendiado
Florido sentido
Doido pecado
Proibido
…
musa
1 comentário:
Uauuuuuuuu,,Sublime poesia!!
Me deixas sem palavras..só no sentido , na imaginação.....
Bjus Musa
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