Não
há saliva nas palavras
Que
amargas tens por cumprir
De
beijos e olhares afagas
De
vontade por sentir
De
volúpia ilusão
Onde
o suor perdura
De
vontade por fingir
Tão
estranha loucura
Sémen
a escorrer
Húmida
candura
Voluptuoso
prazer
Em
excitação ternura
Afável
profundidade
Parece
endoidecer
A
pele sensualidade
Em
teia por tecer
As
palavras tenho-as no céu da boca
Quando
lidas fazem-te estremecer
Quando
as escrevo deixam-me louca
Dessa
teia intensa e dócil a apetecer
Ser
aranha em fios de seda ardente
Um
toque um gozo pele húmida quente
Volúpia
de vermelho seda e leque de penas
Abrasão
de sentidos e loucos poemas
Que
a leitura tesão faz desfalecer
Onde
a palavra amante faz crescer
A
luxúria atrevida dolente
O
que imaginação consente
De
excitação e prazer
...
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário