No silêncio escuro da penumbra no espelho
Quase amor num sessenta e nove em delito
Rasga boca cumplicidade gozo em vermelho
Sussurros e gemidos até ao supremo grito
Na húmida língua provocando trémulo prazer
Suga beija em suavidade espasmos delirantes
Orgasmos múltiplos em afagos de endoidecer
A pele arde entre as mãos suadas e ofegantes
Sessenta e nove quase tudo dádiva amor carnal
A mais intensa entrega submissa dos amantes
Denso brilho de excitação provocante e sensual
A pose altar e prece chama acesa fogueira do olhar
Corpos extenuados em orgia de deuses insinuantes
Sessenta e nove orações para amar adorar e rezar
…
…
musa
1 comentário:
Quero escrever-te um poema
Mesmo no montinho de vénus
Com o perfume da açucena
A bailar por entre os fenos
Quero escrever-te toda em verso
Sem me esquecer mesmo de nada
Do Norte, do céu, do universo
Da tua rosa orvalhada...
Pedro Amado
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