SESSENTA E NOVE
Saciar com sede em flor
Beber a seiva embriagando
No gozo brando torpor
Em cálice de lábios dançando
E a haste endurecida
As línguas duras vibrando
O fluido quente da vida
De prazer gotejando
Endoidecidos espasmos
Trémulos orgasmos
As bocas se esgotando
Os corpos em cansaço
Os sexos num abraço
Língua e flor carnal
Haste e boca animal
A dança do amor
Atrevida e louca
Sessenta e nove divinal
A intensidade especial
De profundidade prazer
Cumplicidade doce e pouca
De viver
…
musa
1 comentário:
Número mágico que evoca uma sensação única de duas bocas, simultaneamente, falando a mesma linguagem..... duas bocas se esgotando!!
Poema fantástico, deliciosamente malicioso...
Delícia de poeta, poesia intensa e luxuriosa!
Adoroooooo!!!!!!!
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