VOO SEM DONO
Há no meu ombro nu
Regaço descanso
O abraço manso
Onde tu
Vens poisar
A gaiola aberta de carinho
O caminho sossego até ao olhar
De raminho em raminho
Pássaro sem dono
A esvoaçar sentidos
Evadido do sono
Passos perdidos até encontrar
O voo da secreta intimidade
Por entre as grades da saudade
Cúmplice sentir da sedução
No ombro a tímida mão
Abre as asas para o desejo
Da gaiola aberta da boca ternurenta
Solta se a loucura de um beijo
Em gozo doido a sorrir
Ávida esvoaçando sedenta
De liberdade e sentir
...
musa
1 comentário:
Gostei do poema, minha amiga.
É excelente.
Musa, tem um bom resto de semana.
Beijo.
PS: já há muito tempo que aqui não vinha... perdemo-nos algures no tempo... mas gostei de voltar.
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