PERDOA
Quero que o mundo saiba e guarde silêncio
Do ilícito amor que senti
Tão profundo e delicado de tempo
Amor implícito sossego que perdi
A saber que esqueça desse sentimento
Que de palavras versos feri
O poema de tímido devaneio
Em estrofe de sofrimento
O desassossego e o anseio
De não ser correspondido em pensamento
E a cada palavra a loucura
Do fogo dividido
Em doses de sentido e ternura
Por vezes confundido
Desventura
Talvez nunca o vou saber
Se amor houve por instantes
Nessas horas de secreto prazer
Tão poucas e tão divinais
Como é sempre o enlace dos amantes
Quando em imenso querer
Se entregam impulsivos e carnais
Perdoa perguntar
O que tantas vezes disse o teu olhar
...
musa
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