com a saudade na pele
nas mãos o pó
na boca o mel
acordei
e ainda nem me deitei...
com a mente ao rubro
o corpo afogueado
de imaginação cubro
domino sonho incendiado
sentada na cadeira a escrever
as tuas mãos eu julguei ter
tal o desejo que fazia doer
nessa ausência de prever
sinto teus cabelos entre os dedos
entre as minhas coxas apertado
desejos esses teus lábios a tê-los
na boca o visco meu cio molhado
escorro fluídos a senha empapada
fluxo águia sangue o rubro carmim
abro-te a porta assim escancarada
esfrego delicia louca caricia frenesim
as tuas mãos os seios apertando
os bicos tesos calafrio de gozo
a língua em bailado desbravando
esse clitóris vibrante desejoso
em passos de fúria
vergando vagina
o pénis a lúria
a corda da carga
que o sexo domina
e a mente alarga
expande fogo ardente
incendeia grandes lábios
enterra-se quente
desregrado
excitado
afogueado
os dois lado a lado
somos química essência
fluída experiência
de nobres sábios
em ampulheta do tempo
começando nos lábios
atingido esse orgasmo
subtil lento
convulsivo
pasmo
atento
sentido
dócil satisfação
suprema sedução
táctil excitação
fim do tesão
...
musa
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