Se da tua vontade
Vivesses os meus desejos
Em pele sensualidade
Transformado o amor
Em versos da carne
Doce impulsividade
Doce impulsividade
E em silabas dos meus beijos
Acesa Héstia sagrada
Ilumina e arde
A palavra consumada
Volúpia ardor
Na boca
Bardo do Olimpo
Nem mais
Assim sou eu!
Eu sei
Ósculos eivados de afabilidade em Vós toda
Grata mansamente retribuindo
Em orvalhado derrame de brilho em vossos lábios
Meus lábios rejubilam ímpar
Júbilo de tentação
Júbilo de desejo
Júbilo de sedução
Fogo dos sonhos
Vulcão das entranhas
Luz de chamas
Ardor da alma
Luar de brasas
Tempestade de sentidos
Mar de emoções
Erupção de fogo orgástico
Caminhos proibidos
Caminhos percorridos
Imaginário de sentir
Realidade de sonhar
Querer e permitir
Sonho adormecido
Realidade acordada
Esquisso da madrugada
Pranto entristecido
Dealbar vespertino
Crepúsculo de sangue
Aurora de vida
Olhar cósmico
Olhar intestino
Alma sentida
Vendaval de palavras
Poema a dois sentires
E depois somente fingires
Que não me conheces
Que não me apeteces
…
musa
1 comentário:
Dado o escasso tempo, aproveito para ler logo uma série de poemas...
Que comentário deixar, se traduzes tão bem o(s) sentir(es) emocionais e físicos em versos, podendo ser cada um deles um poema???
Parabéns, musa...:)
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