O
mar… e tu
E
as vagas que deixas
De
promessas mansas
Cores
de brancura
Espuma
branca como madeixas
As
ondas brandas
Em
nudez brandura
Quebram
meu sentir
Silêncio
de que não te cansas
Iluminada
nua
Olhar
que me tem
Secreta
lua
Porque
sem querer admitir
O
mar nesse vaivém
Deixa
consentir
Como
intensamente quer alguém
Suavemente
consente
O
que pensa e sente
O
mar fala-me pelas tuas palavras
Sem
nada lhe pedir
Há
murmúrios guturais
Sons
em balbuciar de águas
Rumores
apensos labiais
Pressa
acesa de ir
Extensos
sentidos
Na
planura do areal
Vagas
tombam abraços de areia
Olhares
compreendidos
Ternura ateia
Ternura ateia
Uma
vontade carnal
Cúmplices
desejos
De
sal e loucura
Ternos
mornos beijos
A
cada vaga uma tremura
Tentação
de ti
Sensual
doçura
Mar
carnal
Que
em ti senti
…
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário