Desperta as núpcias vãs
De ousadas manhãs
No corpo feito poesia
Ergue o teu altar
E vem amar
Até ser dia
A noite inteira
Doce rameira
Da ilusão
Doido tesão
Apetência
Carnal
Aprisionas delírios pudor inocência
No vértice silenciado do gozo arterial
Revelam-se todas as vertebras da opulência
Do teu corpo nu suado quente trémulo animal
És Eros ramificado nas veias do silêncio loucura
Intima complacência do gozo sangue fervendo amor
Vibrantes desejos em trilhos ardentes insana ternura
Doce fome e sede de uma língua que se enche do teu sabor
Entre deleites de embriaguez perdura estremecendo candura
Na tez proibida de profanos desejos despertando desassossegos
Estremece a pele escriturada de suaves gemidos provocados
dedos
Silencio circunscrito da pele da alma e corpo ardente sensual
sedução
Do olhar perdido entre mãos e bocas de um só sentido aceso
submergia
Deus entre caricias afagos alentos gemidos momentos de
corporal poesia
Eros do silêncio se cumpria no ritual sagrado da prece oral
luxuria excitação
…
musa
1 comentário:
Fantástico
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