AO CAIR DA FOLHA
Adivinho o Outono no teu olhar
Ao cair da folha o teu desejo
A despir de mãos e a desnudar
No prazer tórrido doce beijo
Como que a encantar enfeitiçar
A despontar no vale profundo
Os olhos quase a lacrimejar
A inundar o melhor do mundo
Uma língua de brisa sopro vendaval
A roçar Vénus de meiga agonia
A chuva e o sol num delito carnal
E num redemoinho de loucura e querer
Mais e mais de íntima e ternurenta poesia
O outonal segredo em tortura de prazer
...
musa
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