CONFESSA
Ainda há tantos segredos
Prisioneiros dos teus dedos
Tanta malícia algemada
Nos teus lábios
Segreda-me
Onde fica o paraíso
Sussurra quase a gemer
Sopra na pele suada
Brisa de querer
Confessa o desejo
Liberta num beijo
Inocente prazer
Escrever um verso
De sal e sentidos
De fazer endoidecer
Nas profundezas da alma
As palavras a estremecer
De suor e gemidos
De agitação e calma
E doidos vencidos
De excitação e ternura
Despidos de loucura
De inspiração rendidos
Ao poema que tortura
No grito e silêncio divididos
Em confissão e intimidade
Um soneto de paixão
Um amor escondido
Um caso perdido
Entre a saudade
E a solidão
...
musa
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