... e a roçar a indecência de toda a porosidade etérea das lamurias de mago Apolo nos teus lábios um beijo por profanar o teu corpo túmulo por abrir e aí me quero deitar de afago carente entregue ao teu sangue quente e ao teu sexo possante e escravo da flor do meu corpo delirante...
...e meiga a mais dócil de todas as musas secreta e confidente pitonisa a exalar da fleuma inebriante deixar-te mel na tua pele deixar-te estonteante perfume de rosmaninho ao morder-te a orelha e ver teu semblante atormentado com tanto carinho levar-te ao céu e já teu corpo suado a pedir não... continuar a amar-te no desespero de tanta saudade sentida desse teu ser antigo que já foi meu por paixão por prazer numa outra vida...
...porque és um perigo que desflora a minha alma quero ser atormentada de raios rasgando esse firmamento onde me queres loucura e contentamento prenhe de tanta sedução no azul frenético do meu olhar de muitas mulheres a roçar a banalidade em mim deixar-me penetrar por falo de cetim que procura caminho por entre a tempestade no meio de fria chuva dilúvio de excitação quando tocas meu seio arminho e escorregas na senda vazia até ao meio de toda a minha vontade fazendo brotar em convulsão nascente húmida em privada propriedade...
...
musa
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