Desassossegas-me
Como
um rio de margens lambidas pelo teu desassossego
Enfurecem-me
as tuas mãos no meu peito a escorrer
Águas
límpidas no leito seios do sentir e do segredo
Quando
com a tua boca me desassossegas de prazer...
Secreta
foz onde chega a tua boca nascente
Ávida
inquietação no doce abraço de um beijo
Afagos
de querer em desassossego crescente
Da
boca prelúdio intenso em dança de desejo
Dança
olhar no trémulo instante da humidade ondulação
O
suor brilha nos corpos cansados quentes extenuados
Há
no sentir trilhos esvoaçados na palma da nossa mão
O
desassossego abrindo caminho aos sentidos excitados
A
luz dos sentidos é prata luzindo na húmida pele
À
flor da água de desassossegados prazeres
Murmura
o rio entre as pernas doce mel
Assim
goza olhar ao me teres
E
gozas desse sentido
Explosão
louco gemido
Por
tanto me quereres
…
musa
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