INDOMÁVEL A TUA MÃO
Ficou no resto dos meus dias
Até quando não sei quanto vou sentir
Indomável vontade em minhas mãos vazias
E este desejo a sangrar e a ferir
O vazio do silêncio feito liturgia dos sentidos
Quero o que não tenho e tenho o que não quero
Há lágrimas a cair dos olhos tão enlouquecidos
Este indomável lamento já quase um desespero
E depois ainda a angustia ocupada de ausência triste
Vazia de tanto em profundidade loucura e saudade
Este romper oração que no altar pranto persiste
Nada mais ficou de ti no seio amargo desta louca vida
Nem luz nem coro nem o calor das mãos nesta frialdade
Indomada ilusão a tua voz olhar e boca já esquecida
...
musa
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