No colo dos seios
o pouso silente
da borboleta de seda
de asas esvoaçando
celebra a manhã
no teu olhar
amando
bocas se aproximando
incontidas de vontade
procurando saciedade
desejo transbordando
línguas floridas
sexos despertando
ansiedade
perdida
há entre os dois
absoluto sentido
sonho e vida
prenhe de metafísica
pedido vidente
advínhamos
premeditados sentidos
de quem sente
ousamos gemidos
e o decote de renda
eleva as carícias
tidas na mente
magia de sentir
seios com alma nos bicos
bocas sussurrando a pedir
mãos do tamanho de universos
repletos de estrelas
murmúrios de versos
desmesurado prazer de sensações
a não querer perdê-las
beijar lamber chupar
constelações de sentidos
cândida poesia
no varão do olhar
nostalgia
naufragar no rio
de todos os sentidos
consentidos
sentada no teu colo macio
teu mastro túrgido incessante
eleva-se possante húmido cio
tomando-me tua amante
há entre os dois a crescer
excitação e loucura
derrame de prazer
doida bravura
doce combate
embate desejo
louco beijo
preso entre os dois
não sei o que será depois…
fico a imaginar
quase a endoidecer
que nossas bocas se possam colar
num terno e selvagem mar de prazer
…
musa
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