Dum olhar aceso de fogos apagados
Entre o orvalho acendido sem calor
Onde outros fogos ardem incendiados
Entre o tesão desejo desse prazer dor
Cada intensidade vibrando
Faísca a pele em afiado gume
Tantos os ornamentos com que vou desafiando
Essa tua vontade de acender em meu corpo lume
E nos dois olhares crescendo
Pecados mortais em chama acesa
Gestos rituais que eu vou lendo
Sabendo da tua incerteza
Em me queimar em me aprendendo
Leitura de corpos de insanidade presa
Os dois mortos por dominar dominando
Esse desejo que impele desafiando
A usar arreios chicote cinto venda algemas em cabedal
Loucos acessórios para o bem e para o mal
Satisfatório anseio incita ao prazer
De no meu corpo teu corpo se perder
…
musa
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