Na obscuridade do desejo em flor
Na luz obscena de quatro paredes
Na pele enrubescida de doido amor
Na orelha mordida onde tu segredes
No teu meigo sentir nada me impedes
No teu doce tesão deixas permitir
No teu olhar loucura tudo me pedes
No teu prazer fazes-me consentir
É um corpo manso onde te deixas abrigar
Em grato descanso amainas teu sentir
É a pele dos sentidos que ousas amar
Há em ti meiga ternura que desconhecia
Fizeste do meu corpo poema sem eu pedir
Há nos teus gestos lentos húmida poesia
…
musa
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