Que
paixão a nossa tão carnal
Magnânima
de instinto cio
Abnegada
de intimidade
A cumprir
o desafio
Do sentir
visceral
Em
cumplicidade
E gozo
bravio
Descomunal
Que
paixão essa eloquente
Do corpo
inteiro arrebatadora
Delírio
voraz surpreendente
Fogosidade
apetecível dominadora
Tão viva
de vontade e desejos
Tão
saudosa de olhares de beijos
Tão de
pele e sentidos tentadora
E da alma
peito onde cabe o amor
O silêncio
mais que perfeito da paixão
No tempo
de todos os verbos do sentir de cor
Tranquila
repousante excitação
Silenciada
prece em devaneio
O nosso
coração tão cheio
De
palavras em sedução
Que
paixão a nossa tão estranha
Fusão de
sentidos e pensamentos
Que ao
toque penetra e se entranha
Na
raridade dos nossos momentos
Num hiato
de tempo e sentir
Um fio
solto de loucura
Um
espasmo um tremor um fremir
Um golpe
de sorte e ternura
Um
orgasmo um carinho
Um acaso
do destino
A vida
que é dos dois
O
reencontro que demora
O que
importa depois
O que
vivemos nessa hora
Uma
paixão sem saber
A ilusão
de viver
O que
sentimos agora
...
musa
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