O SONO DOS AMANTES
Quando a alma penetrada
O rio de fluidos se aquieta
A pele dormente cansada
Um torpor dolente desperta
Nos corpos extenuados
Os sexos esgotados
Os poros arrepiados
As pernas a tremer
De gozo prazer
E sonolência
De amor
Um instante adormece
Corpos vestidos de suor
Em brandura arrefece
Húmido calor
Êxtase vencido
Da sonolenta flor
Peles de ébano gemido
Mármore brancura
Em adormecida loucura
No descanso do sentido
Ternura do sonhador
Do amante rendido
A um sono maior
O amor quando dorme
Sacia de sonho a sua fome
...
musa
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