A pele suada e quente
Arrepiada de sensualidade
O ventre um doce poente
A desafiar a verticalidade
Do horizonte impertinente
Um rio de derramadas fissuras
Na flor da pele desflorada
Arabescos de chocolate
E um morango escarlate
A convidar a muitas loucuras
Lábio mordido língua imaginada
Estranho sentido
Doce sentir
Tudo e nada
Admitir
Carinho em riscos de brandura
Sobre o corpo besuntado negra tentação
O cacau pintando terno ritual
A pedir loucura
A pedir sedução
A pedir cerimonial
Sirvo-me em banquete
Ao teu guloso olhar
Chocolate corpete
Para que possas pecar
O peito desnudado
Tua língua a provocar
Tua boca pedindo
A cometer o pecado
Que já estou sentindo
Meu olhar rugindo
E tu esfomeado
Meigo alucinado
Quase estonteado
A salivar faminto
Meu desejo se abrindo
Segues teu instinto
Eu quase me vindo
…
musa
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