SONETO DA INFIDELIDADE
Revela então o sangue confiante que te corre
As veias inanimadas dessa loucura fidelidade
Que alguma outra paixão errante por quem morre
O corpo inteiro fiel de ternura e meiga saudade
E se algum dos sentidos haja por bem a confiança
O louco querer que tantas vezes leva à traição
E a carne fraqueje e ceda ao propósito da invariância
Sem lugar ao sentir não mais do que a fiel desilusão
Dos olhos que não mentem o brilho da infidelidade
O gosto brando de pecado por algum doce prazer
Morrer nos braços fiéis da aventura intimidade
Paraíso haverá onde o infiel possa ser perdoado
Pois que o amor divide assim se possa entender
A infidelidade marca olhar daquele que foi amado
...
musa
1 comentário:
Por agora a fazer uma pausa, curta...
Um beijo e obrigado pelo comentário!
:))
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