GRÃO DE MALÍCIA

A minha foto
Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

INTERLÚDIO DESEJO

Tarde de chuva caprichosa
Sentir interlúdio desejo
Trazias nos lábios uma rosa
Com um pedido de um beijo
E pendente nos teus dedos
Umas algemas de sedução
A insinuar mil segredos
Avivando excitação

Corpos húmidos de tesão
Quase vibrantes a explodir
Das bocas à nossa mão
Fazendo-nos vir
De paixão

Brincadeira de sentidos
A pele eriçada vibrante
Os dois olhares perdidos
Um sorriso insinuante
A queimar vontade
Na boca amante
Vibrante sensualidade
Doida ofegante
A morrer de prazer
Louco crescente
Vontade de ter
Nascente
Desejo
Beijo

musa

sábado, 8 de fevereiro de 2014

NOITE cega DE PAIXÃO

sabes a noite tremula das tuas coxas interior
um rio de fogosidade a romper a escuridão
acendendo humidade excitação e calor
com o brilho aceso dos olhos a queimar
trilho incendiado de desejo e louco tesão
nas tuas mãos e boca o vulcão a derramar
leito de loucura vendada em doce ebulição

sedenta a tua boca procura a seda pele
as mãos se desfazendo em caricias perdidas
na língua o travo doce do fogo aceso mel
e todas as vontades ao prazer consentidas

arrepios derretendo insensato sentido
um fio do olhar subindo a sedução
cego gozo lento fogoso desmedido
a venda a marcar compasso na paixão

musa

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

NAS TUAS MÃOS MEU CORPO... ao Roberto

NAS TUAS MÃOS MEU CORPO

Sentes a minha pele fragrância humedecida
Um gozo corpo nas tuas mãos cheias de mim
É na tua boca que o percorre húmida lascivia
Aroma de um tempero perfumado de cetim

Poros pulsantes de desejo êxtase vivacidade
Abrem-se de loucura e luxuriante excitação
Despertando amor ternura doce sensualidade
A pele acetinada em suor brilhante fascinação

E o pénis lascivo na rubra vagina escaldante
É mão e boca e olhar em doido frívolo querer
Fazendo do corpo leito mar perdido amante

No gozo lento da suave penetração sentida
Há vagas de vibrante loucura emoção prazer
Um orgasmo que rompe excitação vencida

musa

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

INTIMIDADE

Intimidade tem o gozo da tua boca
O calor ofegante da tua respiração
Docilidade penetrante e louca
Suada pele de saliva e excitação
Deixando íntima e ardente
A caricia da tua mão
Que a boca sente

A língua molhe em rebentação
Beijos como ondas explodindo
Nos lábios de espuma e sedução
Vaga molhada quente se vindo
Na pedra húmida enlouquecida
Em devaneios de louco prazer
Mistura excitante explosiva
Em íntimo acontecer
Orla intimidade
Doida penetração
Pura sensualidade
Amor e tesão

Loucura devaneio estremecer
Dança de orgasmos lentidão
Leve doçura a florescer
Orvalho da boca em botão

musa

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

OBSCENIDADE

Quero-te fogo anseio aceso
seios arrebatados de entrega
convulsivo desejo preso
deleite que enlouquece
corpo que se esfrega
sua delira aquece
vibra estremece
funde-se a gemer
quase morre de prazer

saudades indecentes
a aumentar a crescer
a um olhar sensual
perduram as tuas mãos quentes
na boca o gosto carnal
do teu beijo ardente
que a flor ainda sente
na saudade sentida
da tua língua atrevida...

cobres meu sentir
com teu jeito manso
de beijos me fazes vir
no teu corpo remanso

em meiguice obscenidade
rompes clareira invadida
trilhos de sensualidade
de boca e mão atrevida

ah… esse teu olhar que convida
a mais loucura e excitação
perdura a vontade consentida
do prazer da tua mão

e nessa delicia de querer
tempero escaldante obsceno
deixo-me abusar e morrer
em teu chão doce terreno

delírios de temperamental
encanto e ousadia
brisa sideral
embalsamante
verso de ofegante poesia
ser tua doida amante
fêmea ninfa musa sereia
de um poema delirante
de um fogo que instinto ateia
orgasmo selvagem fustigante
soberana inebriante
rainha de um oásis deserto
louca vontade de te ter por perto
poema insano gritante
dona de suor e sentidos
nossos caminhos perdidos
das delicias louco jardim
hei-de ter-te até ao fim
em nossos sonhos vividos

musa

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

QUERO TE

Sou teu. Coloca me no altar e sacrifica me... minha Deusa! Deusa do prazer!

Como a vaga invade o areal
Enrolando areias de espuma
O teu desejo louco carnal
 O beijo neblina bruma
O mar bravio divinal
Escrevendo em ondas pluma
Com a boca humedecida
Os lábios rubros quentes
Provocante apetecida
Que na minha pele sentes
E o teu olhar o meu convida
À loucura de intenso querer
Nos teus abraços morrer
De profundo meigo prazer
Quero esse falo farol erguido
Incendiando o meu sentido
Com todo o corpo a arder
Em fervente excitação
Mar bravio endoidecido
Com vagas brumas sensuais
Nossas loucuras carnais
Em desejo consentido
Sacrifício de sedução
Em tempestade paixão
Meu mar enfurecido

musa

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

BEIJO SAL E MEL

 lindo pôr do sol sobre um mar de sentidos em silêncio e pensamento

o fulgor do cansaço
terno sacrifício
a adoçar um abraço
meigo solstício
tatuado suor
na tua mão
a pele sal e mel
com aroma de amor
perfumando excitação
pecado adocicado
e o gosto salgado
ternura peganhenta
em sensual sedução
e a boca um sol morrendo
os lábios de cor magenta
fechando um horizonte
de beijos se perdendo
a começar na fronte
ternura do desejo
em suave loucura
o lábio mordido
doce beijo
sentido

musa

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

GOZO & DOMINIO

Entrega excitação e prazer
Vivemos gozamos sentimos
Sexto sentido nosso querer
Partilhamos multiplicamos dividimos

Vibra erótica flor dos meus impulsos
És tão a minha musa em devaneios
A venda a renda o laço nos pulsos
O teu abraço aninhando-me os seios

Cuidadosamente me ensinas
Versos de pele e sentidos
O meu corpo amas dominas
Poro a poro em gemidos

Sacias-me e me pertences
Em gozo doce domínio
Todo o prazer que sentes
No meu olhar o fascínio

Ardentes húmidas ereções
Flor e falo penetrando
Pétala e haste em seduções
Luxuria amor murmurando

Sussurros prisioneiros desejo
Fulminando-nos de vontade
De amor acendes lume do beijo
Chamas quentes sensualidade

musa

DESASSOSSEGO RIO

Desassossegas-me
Como um rio de margens lambidas pelo teu desassossego
Enfurecem-me as tuas mãos no meu peito a escorrer
Águas límpidas no leito seios do sentir e do segredo
Quando com a tua boca me desassossegas de prazer...

Secreta foz onde chega a tua boca nascente
Ávida inquietação no doce abraço de um beijo
Afagos de querer em desassossego crescente
Da boca prelúdio intenso em dança de desejo

Dança olhar no trémulo instante da humidade ondulação
O suor brilha nos corpos cansados quentes extenuados
Há no sentir trilhos esvoaçados na palma da nossa mão
O desassossego abrindo caminho aos sentidos excitados

A luz dos sentidos é prata luzindo na húmida pele
À flor da água de desassossegados prazeres
Murmura o rio entre as pernas doce mel
Assim goza olhar ao me teres
E gozas desse sentido
Explosão louco gemido
Por tanto me quereres

musa

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

PÃO SEDUÇÃO - ao Jorge (Padaria S. Mamede)

Em aceso fogo bravo sensual excitação
Forno quente do teu sentir esperando
Com farinha seduzindo carnal tesão
Amassadas as palavras levedando
Pão de sentidos acrescentados
Humidade e calor em sal e fermento
E a doçura do amor sedento
A levedar desejos provocados
Que o calor vai fazer crescer
De vontade louca e de prazer
Trigo centeio mistura ou brancura
Pão de forma ou em forma sedutora
Excita e deixa subentender
O gosto pervertido de estranha loucura
O branco da farinha provocadora
O gozo do sabor meiga ternura
Que assim de poesia fazemos acontecer
Pão de sedução a ser degustado
Oferecido pela mão que sabe a pecado
Estala na boca desejo gemidos
Dentada louca trincados sentidos
É pão salgado feito de farinha ardente
Amassado de vontade e sonhos tidos
Em forno a escaldar querer que consente
Ao padeiro sedutor os versos oferecidos
Pão poema na boca sensualidade
A vontade serena de o conhecer na realidade (rsrsr)

musa

AO AMANTE DA POETISA

Se um dia disserem que a poetisa amou alguém
Perdeu-se de amores por um forasteiro sedutor
Amou-o inteiro pele e sentidos como a ninguém
Entregou-lhe corpo alma a vida e todo seu amor

Falou-lhe ao ouvido em cânticos versos declamados
Algumas vezes em gemidos se sentiu assim morrer
E nas palavras proferidas e nos silêncios provocados
Eram chamas de um fogo ateado excitação e prazer

Eram amantes em horas curtas de seduzido temporal
Afogando urgências de boca dedos olhar e doce poesia
Amavam-se de sentir em profunda necessidade carnal

Gestos urdidos sentimento em silenciada cumplicidade
Feiticeiro e bruxa presos em flor desabrochada magia
Num jardim de perfumado sexo luxuria e sensualidade

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ABRAÇO - ao RB... abraço-te...

“queria-te aqui agora para te abraçar...
adoro os teus abraços…”

teu corpo é raiz dos meus sentidos
o meu abraço a força do vento
olhar vórtice frescura a tremer
os teus braços para mim estendidos
a acolher-me a alma o pensamento
a abraçar-me de gozo e de prazer

e os teus olhos assim perdidos
na folhagem azul do meu olhar
parecem aos meus dizer
brisas ventos incontidos
sussurros de aves a esvoaçar
paisagens de sonhos a transparecer
abraçando-os de saudade
arvore corpo folhas versos
tantos murmúrios inconfessos
embriagados de sensualidade
erotismos assim dispersos
de desejos por embeber
em ventania suavidade

o teu abraço vendaval na enseada
do corpo abraçado margens de loucura
abraço-te como a vaga do mar levada
à praia do teu sentir em abraçada ternura

musa

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

EMOÇÕES... ao Desassossego

EMOÇÕES

Há fragâncias noctívagas exalando saudade nos sulcos húmidos que perduram na ponta dos dedos ensinando caminhos na escuridão silenciada de espera... Ensinas me a esperar silencio e inquietude resvalando nas pausas das palavras por dizer quando tudo se resume ao prazer deixado na tua boca farta de mim com lucidez alucinada do gozo lento em nudez envergonhada no seio tímido do encanto partilhado de pele e sentidos... Desse amor feito por fazer emudece desejo e excitação na luxuria do tempo que nos atravessa e partilhamos de espera e emoção...
Havemos de saber... Sem sentir sem querer sem esperar…

Desejo na ponta do sabre em riste
Fere desassossego lento
Excitação persiste
Olhar sedento
Sentir querer
Acontecer
Sedução
Emoção
Prazer

No tato da língua cheiro húmus chão
Na ponta dos dedos lucidez alucinação
Travo de raízes ramos folhas haste
Vontade que sobre e baste
Sentido que nos afaste

Na tua boca humidade loucura
No vale do teu olhar ternura
Clareira de afagos
Terna doçura

Nossos olhos húmidos lagos
Vertem desejo e emoção
Sentidamente sofreguidão
Fazemos sentir
O toque da tua mão
Fazendo-me vir
Doce gemido
Ao teu ouvido
Quero-te

Vivemos de emoções
Onde semeamos ilusões
Sentidos à flor da pele
Sabor a sal e a mel

musa

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

DELEITE SENTIR

no seio do verso
o deleite dos teus sonhos
no colo do poema
o calor das tuas mãos
a tua voz serena
a deleitar-me
e o olhar
ah… o olhar
perverso
sentir

sobre o teu peito adormeço
no calor do teu abraço
de ternura desfaleço
em loucura e cansaço

de que cor são os teus seios?

Sabes aquelas conchas que ficam na orla da praia
Belos
Brancas macias endurecidas pela força do mar
Como tê-los?
A mão que em desejo se enfurece e se espraia
O salgado do mar substituído pelo doce da tua pele
Parece nos meus olhos se afundar
Um algo doce de mel
Que eu quero provar

Isso é desejo…
Tomar os teus seios nas minhas mãos poesia
Resgatar-te num beijo
Nas encrespadas ondas da maresia
Sentindo e querendo
Somente amar
Nas vagas do teu sentir morrendo
No azul dos teus olhos naufragar
Morrer vivendo

Um soneto de toque e calor
Nos teus dedos aprendendo
Palavras de amor

Em doce excitação
Sensual fulgor
Numa estrofe de inquietação
De sentidos cedendo
Sem medo sem pudor
As mãos descendo
No sentir do tesão
Um sim um não

musa

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

69

69
fendeste-me a pele de excitação
loucura desejo água prata e movimento
um beijo de ousada sedução
calou discernimento
poro a poro penetrada
tépida sensualidade
toda a pele excitada
em gozo densidade
doida sedução
nos dedos da mão
na língua na boca
a deixar-me louca
arrebatador tesão
fazemos o amor
na pele derretida
na carne fendida
a alma carnal
a deixar sentida
vontade animal
quase perversão
doce inspiração
ágil ternura
na tua boca loucura
o sexo na mão
o olhar no sexo
o sentir amplexo
sem hesitação
dizer foder
morrer contigo de prazer
por amor ou por paixão
no meu corpo te ter
musa

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

DOCE EUTERPE

E veio a este mundo a musa melodia
Doadora de prazeres do bom do bem
Tangendo a pele do corpo em poesia
Amando de sentidos como ninguém

Sabem dela usava flauta lírico poema
Nona musa da mitologia grega amada
Sentada em seu trono doce e serena
Em colo Oceano de Tétis germinada

Musa da música prazer aflorado som
Doce Euterpe reinando sensualidade
Há nos dedos da mão excitado dom

Desejo em gozo da música ao prazer
Arrebatado sentir na flor da idade
Meiga musa assim deixa acontecer

musa

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CEGA EXCITAÇÃO ... ao Miguel... benvindo

um suspiro
um gemido
sensualmente
nudez papel papiro
corpos em ebulição
na pele desejo consentido
possuir-te lascivamente
lentamente
em dança de sedução
emergir nos contornos do teu corpo suado
submergir dos teus beijos
num lamber devorar gemer provocado
suavemente
até te aninhares nas minhas coxas
cegueira em doces gemidos
os dois a gemer
nas veredas da pele o prazer
invadindo sentidos
na minha língua cega
guardo o sabor do último beijo
aquele, que ontem não me deste...
em loucura insano desejo
os gemidos na palma da tua mão
de todos os sentidos
que de mim tiveste
em ternura excitação

musa

domingo, 1 de dezembro de 2013

VALE LOUCURA

“vontade de te amar, acarinhar o teu corpo, entrar nas tuas profundezas...”
Desnuda-me a pele o vento da tua boca respirando aroma carnal
No teu olhar desprendido em suaves insanas subtilezas
A efervescência do amor galopa quase animal
Na ponta dos dedos insanas destrezas
Ao alcance da tua boca tórrido vendaval
Vale de loucura invadindo campos floridos do teu sentir
Tuas mãos em ventania húmida e fria corporal
Derrubando todos os limites sem pedir
Respirando-me louco prazer
Amando-me até me ter
Por querer
Quero-te
musa

BEIJOS ALUCINADOS

Não sei se são beijos da tua boca a fome
Sorvendo loucura de outra boca ardente
Desassossego que sinto e me consome
Deixando-me esfomeada demente

Entregue à tua boca saboreando
Polpa húmida quente excitação
Por entre beijos me rondando
Os dedos loucos da tua mão

Beijos de boca tão alucinados
Em doce sentir meigo profundo
Dos meus teus lábios beijados
Nessa boca penetras bem fundo

E ama e beija e sente e consegue
Rios de loucura em beijos de prazer
Um orgasmo louco te será entregue
Nem que nesse beijo tenha que morrer

musa