GRÃO DE MALÍCIA

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Miramar, Norte, Portugal
GRÃO DE MALÍCIA … poemas escritos de desejos e divagações... onde está a poetisa... que vai escrever os poemas memórias de sentidos tidos… onde está a poetisa...que escreve poemas, nua ao pé da cama, que os interrompe para beber inspiração? … sou apenas quem está mesmo por detrás de ti... com a boca colada ao teu ouvido, segredando-te pequenas coisas que tu sentes...de olhos fechados. ana barbara sanantonio

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PASSION


Tango de sentidos
Meias palavras
Meigos gemidos
Sons abafados
Tu e eu
Os dois excitados
Perdidos
Quase no céu
Loucas carícias
Doces delícias
Sentidos
Tesão
Provocados
Essa tua mão
Rio de loucura
A boca que procura
Calor excitação
Rendidos
Gozamos
Provocamos
Preliminares
Tu a começares
Roubas o beijo
Provocas desejo
No banco de trás
Medo fugaz
Brincamos
Rimos
Amamos
Sentimos
Roupas despidas
Fluidos a escorrer
Nossas bocas fundidas
Gozamos prazer
Perdidos de orgasmos
Vibrando espasmos
Ousamos amor
Numa rapidinha
Esquecemos pudor
Frio corre a espinha
Suamos a pele
Vertemos o mel
Marquesa e o Marquês
Em insanos prazeres
Pecados dizeres
Querendo outra vez
De desejo vencidos
Ao Tango rendidos
Em loucos prazeres
Sentidos
musa

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AMOR RIO

Visto a tua pele de desejo

As tuas vestes de sentidos
No teu olhar me vejo
Despida de nus vestidos

Sobre as águas frias
Na noite vestida de lua
Fazemos carícias sombrias
Sobre a nossa pele nua

Dois náufragos desesperados
Com a vida por um fio
Libertamos nossos pecados
Sobre a margem do rio

A cobra que larga a pele
Rastejo sobre o teu peito
Largo quentes fluidos
Marco território leito
De agre doce mel
Murmúrios gemidos
Olhar quase fel
Em todos sentidos

Sagro-me desejo
Sobre ti honro cavalgar
Mordo-te num beijo
Em louca fúria arfar
Entro em ti

Pois de carícias já consenti
A pele rasgada pelas mãos quentes
E por dentro já senti
Doces torturas pele lavrada veios ardentes
Com falo a penetrar
A senda dos meus sentidos
Que em gozo possa vibrar
Rendida aos caminhos perdidos
Sobre o teu corpo molhado suor
Os olhos fechados em tentação
Cavalgo sem pressa fazendo o amor
Os dois vencidos nessa paixão

Afogo loucura excitação e cio

Já sem sentidos gozo rendição
Ousamos tesão ousamos ardor
Fazemos amor rio
Sedução 

Fervor  
musa

domingo, 24 de outubro de 2010

MEHENDI

Mehendi
As tuas mãos tatuadas
De sentidos a henna
Brincam arabescos
No bico da pena
Os pés adornados
Enfeitiçados
Suave pintura
Quase loucura
Deslumbram-se sentidos
Na pele lavrada
Em riscos furtivos
Sedução
Transcendental
Transformada
Paixão
Desenhada
Natural
Mística
Hindu
musa

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

NEGRA LINGERIE

Sou negra concha em teu peito de fogo
Sinto teu desejo a roçar a pele de renda
Guipure de preta seda lança fios do jogo
Para que nessa teia eu me seduza e renda

Encostada ao teu peito em verso ardente
Na humidade branda do suor adocicado
Sinto a brandura da pele rudeza quente
A trespassar-me teu dócil louco pecado

Impetuosa vontade aflora teu falo obsceno
De costas coladas eu sinto-lhe suave latejar
Desliza por entre negra renda fluido veneno
Loucura fetiche gozo desejo doce palpitar

Pernoito corpo alvorada em dolente excitação
O teu mumificado em desesperada intimidade
De costas lhe sinto pressa nobreza penetração
Na entrega carne poética vibrando leviandade

Imploram nossos sentidos na afável sedução
Teu meu capricho delírio em busca de prazer
Ah!... como eu te sinto sim desejo duro tesão
A desflorar negra renda na pele a endoidecer
musa

SEARA ÂNSIA

São parcas as palavras 
nesta distancia de volúpia antiga
Querer seara ânsia 
em flor num fogo de Agosto
Tocar a tua pele dorida 
com a lança de uma espiga
Beber do teu suor 
qual morno ardente mosto
Amar-te entre cheiros silvestres 
papoilas trigo e 
o encantamento das cigarras
Despir diante de ti minhas vestes e 
entregar-me na ânsia das tuas garras
Gato selvagem rompendo ondulante
Por entre o trigo queimado 
de tórrido sol amante
Delirante caça atrevida 
em labirinto fechado
Entre a morte e a vida
Caçando a presa amedrontada
Inquietantemente seguida
Num campo de trigo 
e de joio entrelaçado
Encurralada na seara alta e loira 
de ponta em espiga 
é papoila em flor
Cada ramo maduro é viga 
haste que sustenta esse amor
Delimita seu chão em cio duro 
que afasta a presa apaixonada
Deixando seu odor correndo 
como um rio na terra rasgada
Sagrado vaza da sua fonte a ferver
Excitada inflamada agitada
Mel de entranhas por prazer
De mil desejos cruxificada
Até morrer
Entregue aos gemidos 
extenuantes de acre e fel
Abrindo seu monte 
em espasmos perdidos
Abandonada
Seara dossel
Eis que no encontro fatal 
toda a seara se agita
Em sussurros sentidos
E desse grito imortal 
a fera em seus braços se fica
Nesses momentos vividos
De fel e mel
fulcral
...
musa

FAZ-ME SENTIR MUSA

fazes-me sentir musa envolta em bruma de pensamentos exóticos a querer ser clareira misteriosa deusa de momentos ao teu lado de todo o universo de teus abraços sentir-me louca e transtornada pelas tuas caricias primitivas de anjo do pecado levando-me para o inferno do desejo na selva de todas as constelações de todas as vontades consentidas...


... e a roçar a indecência de toda a porosidade etérea das lamurias de mago Apolo nos teus lábios um beijo por profanar o teu corpo túmulo por abrir e aí me quero deitar de afago carente entregue ao teu sangue quente e ao teu sexo possante e escravo da flor do meu corpo delirante...


...e meiga a mais dócil de todas as musas secreta e confidente pitonisa a exalar da fleuma inebriante deixar-te mel na tua pele deixar-te estonteante perfume de rosmaninho ao morder-te a orelha e ver teu semblante atormentado com tanto carinho levar-te ao céu e já teu corpo suado a pedir não... continuar a amar-te no desespero de tanta saudade sentida desse teu ser antigo que já foi meu por paixão por prazer numa outra vida...


...porque és um perigo que desflora a minha alma quero ser atormentada de raios rasgando esse firmamento onde me queres loucura e contentamento prenhe de tanta sedução no azul frenético do meu olhar de muitas mulheres a roçar a banalidade em mim deixar-me penetrar por falo de cetim que procura caminho por entre a tempestade no meio de fria chuva dilúvio de excitação quando tocas meu seio arminho e escorregas na senda vazia até ao meio de toda a minha vontade fazendo brotar em convulsão nascente húmida em privada propriedade...
...
musa

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PRECE CIO


“Quero descobrir esses caminhos secretos, invadir teus pensamentos, partilhar essa excitação e matar a saudade numa cama… Contigo!”


... quero-te louca poesia pele com pele... aos sussurros doces excitação prazer paixão...


"Peles suadas unidas num só corpo... com gemidos de paixão e de prazer... dois corpos unidos na busca de um orgasmo explosivo..."


... quero-te na excitação do verso desflorado com a magnânima vontade consentida de prece cio aos meus pés ajoelhado em oração de prazer...


" De joelhos... de pé... deitados... Quero-te de todas as formas... Quero te dar toda a minha intimidade... Todo o meu sémen..."


De joelhos
veneras
altar de pele
ajoelhado
esperas
condenado
favo de mel
adocicado cio
provocas rio
ensandecido
gozas comigo
louco perdido
em meu abrigo
altar sedução
quase castigo
explode excitação
morre teu beijo
em meu desejo
consentido
musa

terça-feira, 19 de outubro de 2010

BANHO DE FOGO


Pego fogo na água quente
Incendeio as mãos na tua pele
Que em chamas consente
Meu doce mel

Sente
Corpo molhado
Gozo provocado
Odor marcado
Delira

Acordes de pele molhada
Gotículas de doce água salgada
Em sons de beijos de lira
Trilho nas águas incendiadas
As nossas mãos dominadas
Deixo a água cair sobre ti
E saboreio-te com a minha língua
E a arder já senti
Essa chama mingua
Que de fogo liquido em chamas
Me provocas e me amas
A tua língua percorre
Todo meu corpo húmido ardente
E na flor do corpo se morre
Por prazer consente
Banho de fogo
Água
Chamas
musa

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

BICO DE PALAVRAS


Enlace
disfarce
solicitude
extravagancia
virtude
elegância
esgrimida nos sentidos
em punho erguidos
gestos precisos
dança de corpos
contornos indecisos
momentos mortos
arestas limadas
frentes desejadas
esquinas desfeitas
formas eleitas
volume denso
desejo intenso
olhar grosseiro
teu travesseiro
deito a alma
carne esgotada
mão cansada
serena calma
deixo-me ser
acontecer
quase vir
sentir
emoção
tesão
paixão
desistir
ilusão
musa


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ENLACE

Enlace
Disfarce
Segredo
Degredo
Corpos
Aquecendo
Ardendo
Branco negro
Cumplicidade
Vontade
Encaixe perfeito
Nesse tão a jeito
Fundem-se dois
E depois
Prazer
Verter
Ter
Orgasmos
Espasmos
A eito
Começar no peito
Pescoço mordido
Amor consentido
Sentados no leito
Deixar vir
Sentir
Pedir mais
Beijos colossais
Preliminares ardentes
Actos fatais
Sedução
Consentes
Paixão
Fervor
Emoção
Amor
musa

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

EMULSÃO DE SENTIDOS

OlharBrilhante — 16:48
e como me  imaginas?
Barbara — 16:48
um sedutor atrevido
Barbara — 16:49
de olhar malandro
Barbara — 16:49
mãos irrequietas

OlharBrilhante — 16:49
tenho um segredo... só seduzo quem quer ser seduzido....
Barbara — 16:49
boa alternativa à conquista sedutora
OlharBrilhante — 16:50
talvez seja até esse o verdadeiro jogo da sedução....
Barbara — 16:50
escudo reflector
Barbara — 16:50
só assim acontece … encandeando esse teu olhar brilhante… o jogo tem sedução
OlharBrilhante — 16:51
não consigo seduzir…  sem ter sido seduzido....

Barbara — 16:51
a sedução é isso
Barbara — 16:52
o resto é…

OlharBrilhante — 16:52
e agora a pergunta, seduzi-te?
Barbara — 16:52
nas palavras sim
Barbara — 16:52
mas sedução de sentidos imaginados também
OlharBrilhante — 16:52
Hummmmmm

Barbara — 16:53
agora falta o palpável
OlharBrilhante — 16:53
fala-me desses sentidos imaginados
Barbara — 16:53
o sumo dos sentidos
OlharBrilhante — 16:53
concordo, falta mesmo
OlharBrilhante — 16:53
explorar os recantos do teu corpo.....

Barbara — 16:54
...Há uma semana que tinha recebido uma mensagem para se encontrar pessoalmente com um desconhecido. Um homem que a seduzia, que a mimava de palavras, que a acariciava de sussurros ao telefone, provocando-a até à exaustão, explorando as suas fraquezas e fantasias de mulher mal amada, só, mas apesar de ser uma sibila, uma profetisa, uma alma muito intuitiva, deixou-se ir, deixou-se conquistar por aquele sedutor desconhecido, ignorando todos os avisos da sua alma protectora. ...

OlharBrilhante — 16:55
a alma tem razões que o mundo não quer ver....

Barbara — 16:55
... Já na sua cama, amou-a loucamente com a sua língua, o seu membro, a sua boca, os seus lábios, sem nunca entregar a sua alma, friamente estampado no seu rosto, coberto pela escuridão da noite, o medo e a vingança, de olhos fechados entregou-se nos braços da mulher musa, sem qualquer sentimento, com todos os seus sentidos atados, sem consentimento e consentido, vibrou os prazeres da carne, pulsante e túrgido, afogado em delírio fulgente, duro como uma pedra, frio como o mármore, onde o preço pago pelo prazer é a dor, o castigo temperando a nudez e o erotismo, a obsessão de ter e de se dar somente por desejo.

OlharBrilhante — 16:56
a volúpia de um momento, se bem que doce....
Barbara — 16:57
As vezes os prazeres dessa volúpia ficam no desassossego do que foi o desejo tido
OlharBrilhante — 16:57
e a alma diz que vale sempre a pena, mesmo que seja para nunca mais...
OlharBrilhante — 16:57
desejo tido, desejo prolongado no tempo?
Barbara — 16:57
consinto... sem culpa nem compromisso
Barbara — 16:57
desejo assumido instante

OlharBrilhante — 17:00
Assim é o desejo... o meu desejo; instantes assumidos, vividos, sofridos, rasgados de dor e paixão... a sofreguidão de tocar teus seios, teus lábios doces, teus lábios salgados... trocar teu sexo pelo meu num espasmo húmido de lava que tudo toca e derrete

Barbara — 17:02
fogo ânsia abrigo última instância castigo e o teu peito moldado no meu como se de lume incendiasses caminho pelas tuas mãos em chamas pela minha pele lavrada desejo em todo teu olhar brilhante

OlharBrilhante — 17:05
Vejo agora e neste instante, as montanhas que são apenas tuas, contidas nas palmas das minhas mãos... olho, sorrio, e toco os seus cumes com os meus dedos com a suave delicadeza das nuvens de algodão doce... ao sabor da brisa ao sabor do meu desejo...

Barbara — 17:09
há fluidos que escorrem no desespero dessas mãos ... planaltos que se curvam aos teus lábios sequiosos de nascentes trémulas de excitação vontades acrescidas na emoção dos espasmos palpáveis dos teus sentidos afogueados acendendo brasas de mim

OlharBrilhante — 17:09
deixa que acenda em ti essas brasas....
Barbara — 17:10
lume ardido pela imaginação...
OlharBrilhante — 17:10
sim....
Barbara — 17:13
a caravana passa... o olhar do Tuaregue desflora aridez cálida no deserto do teu sentir... prazer esvoaça desses olhos brilhando desejo na planura da areia seca... e já o corpo é rio é mar pelas tuas mãos...

OlharBrilhante — 17:14
deixa que meu corpo navegue nas tuas águas serenas balançando nas tuas ondas
Barbara — 17:14
deixo te ser casco em minhas labaredas...
OlharBrilhante — 17:15
meu casco já arde de forma incontrolável....
Barbara — 17:16
humedecida em teu desejo lago de desassossego inundando margens de sentidos sedução...
OlharBrilhante — 17:17
seduziste-me.... apenas resta dizer sim quero-te
Barbara — 17:19
nas minhas águas envolves-te serenamente... buscando profundezas de inimaginável sentir ...
OlharBrilhante — 17:21
sim sim sim

Barbara — 17:22
nessa trilogia de querer surpreendes musa ousada em busca de fogo de palavras para manter acesa tocha de sedução...
OlharBrilhante — 17:24
sim?

Barbara — 17:25
sim ... onde distâncias perdem limites pelas fronteiras escancaradas de corpos vadios em cavalgadas vorazes de prazer partilhado...

Barbara ana diz (18:57):
e... fica dentro de mim...
uma alma poetisa
de mil caras...
vêm morar-me ... poetas
outras musas
outras damas
almas essas secretas
barbara ana diz (18:58):
que já amaram em muitas camas
e... sou eu
dama musa rosa de esquina
ousada atrevida
olhar de menina
vontade consentida
barbara ana diz (18:59):
em abraços desassossego
onde verter o medo
 eu serei emoção
virar de ruas caminhos
outras estradas outros destinos
barbara ana diz (19:00):
mas sempre ... sempre sentada
na mão a pena
o olhar no papel
vontade acorrentada
e da alma que acena
historias de vidas
relatos de cordel
quase nada
barbara ana diz (19:01):
musas consentidas
damas amantes
por mais palavras que escreva
que deixe testemunho dessas almas distantes
nunca há quem as veja
barbara ana diz (19:02):
na mesma estrofe
no mesmo verso
as ditas consonantes
que conjugam o universo
...
sentidos
aqui e agora
instantes

Olhar diz (19:05):
muito belo!... mas a ousadia é só em palavras?

barbara ana diz (19:10):
imagens por palavras somente...

Olhar diz (18:21):
nao sei... cada um sabe de si
as palavras são os ecos da alma... é bem mais ousado ser ousado nas palavras do que nas imagens

barbara ana diz (18:22):
tu mostravas?
bonito o que escreveste
Olhar diz (18:22):
se eu mostrava? depende
barbara ana diz (18:22):
mostrar o quê
...
Olhar diz (18:23):
tu sabes
barbara ana diz (18:23):
não há nada para mostrar
Olhar diz (18:23):
não tenho grandes pudores... acho que os perdi na linha da vida, algures entre uma virgula e uma exclamação.
barbara ana diz (18:24):
tb não
mas gosto do meu recato
da minha intimidade
Olhar diz (18:24):
e sim... muito há para mostrar, apenas depende.

barbara ana diz (18:25):
depende de consentimentos
de vontades
de entendimentos
Olhar diz (18:25):
e cumplicidades, de momentos,
Olhar diz (18:26):
de vontades.... de desejos
barbara ana diz (18:26):
sim
encontro de sentidos
Olhar diz (18:26):
e de pecados mal contidos...
Olhar diz (18:27):
nunca te mostraste? a ninguem?
hora das verdades
barbara ana diz (18:27):
pela web cam?
muito raramente
Olhar diz (18:27):
sim
Olhar diz (18:28):
e como foi
valeu a pena?
barbara ana diz (18:29):
mostrar me como ctg??? certo?
Olhar diz (18:29):
diz-me tu
barbara ana diz (18:29):
nada de nudez e coisa e tal
jamais de la vie

Olhar diz (18:29):
nunca digas nunca
barbara ana diz (18:29):
desfrute virtual nunca

Olhar diz (18:30):
aprendi com sabor amargo a nunca dizer nunca
barbara ana diz (18:31):
tb nunca digo nunca
Olhar diz (18:31):
acabaste de dizer
barbara ana diz (18:31):
mas deixo me levar pelo acontecer
Olhar diz (18:31):
ora
barbara ana diz (18:31):
em principio é nunca
Olhar diz (18:32):
é um principio
pois te chocarei ao dizer que eu já o fiz?
barbara ana diz (18:32):
nada me choca
os actos ficam com quem os pratica
cada um é livre per si
Olhar diz (18:33):
é sim. Foi uma das situações do "eu? Nunca..." e vê bem....
e adorei... isso foi o pior
ou não

barbara ana diz (18:34):
claro que não
se te sentiste correspondido do outro lado
porque não
havendo consentimento
Olhar diz (18:35):
mais do que isso... havia uma avalanche de sentidos e calores... foi num ápice que a distancia foi vencida como pudemos
barbara ana diz (18:36):
as palavras conduzem os sentidos
Olhar diz (18:36):
e olha... mais uma vez os sexos se trocaram entre pixéis coloridos... daqueles que nos fixam olhares e sentidos
Olhar diz (18:37):
e houve a sensação de triunfo... o longe foi tão perto
triunfo
barbara ana diz (18:37):
sim acredito que sim
já uma vez escrevi sobre isso
barbara ana diz (18:38):
imaginando é claro
Olhar diz (18:38):
imaginando é como o fizesses....
por actos e omissões....
barbara ana diz (18:38):
há calor fluidos tensões emulsões…
barbara ana diz (18:39):
ao escrever
Olhar diz (18:39):
e o olhar?
Olhar diz (18:41):
e o ver o peito a arfar no ecrã, e pressentir o endurecer dos mamilos, e ver os lábios retorcendo-se... e talvez quem sabe, o ver desaparecer uma das mãos. Deixar órfão o teclado... fazer notar um vazio com sabor  a doce veneno...
barbara ana diz (18:42):
...
digno dum sedutor...
Olhar diz (18:42):
digno de quem sente cá dentro....
barbara ana diz (18:43):
e sentes bem...
Olhar diz (18:43):
senti sim....
barbara ana diz (18:43):
buscando sempre se encontra
Olhar diz (18:44):
entao irei buscar-te....
barbara ana diz (18:44):
com que sentidos...
Olhar diz (18:44):
os que vierem no vento sul...
barbara ana diz (18:45):
fustigados pela ventania em abraços de brisa marítima
Olhar diz (18:47):
deixa-me ser assim fustigado... pelos teus abraços marítimos
barbara ana diz (18:48):
com que poesia te inundas de ventos assim humedecidos pelas carícias soltas de raios sol afogueado de desejos e vontades
Olhar diz (18:49):
com a poesia do teu olhar, com os versos de teus lábios, com a suprema liberdade do teu sexo
barbara ana diz (18:51):
lavrada sedução solta de palavras em nós me atas de desassossego inebriando sentidos inimagináveis...
Olhar diz (18:52):
pudera eu tocar tua alma Barbara, como se da Musa...
barbara ana diz (18:53):
a musa e a barbara... a barbara e a musa... onde se distanciam pelos sentidos...
Olhar diz (18:55):
pois imagino, em meus mais profundos desejos, amar as duas, entrelaçando os nossos corpos numa sinfonia a 3 tempos
barbara ana diz (18:56):
menage a trois...rsrs
Olhar diz (18:56):
sim!
porque afinal nunca é a dois...

barbara ana diz (19:11):
procuro a palavra exacta para decifrar todo este sentido
só me ocorre uma
de tudo o que tenho para colocar lá no blog
terá o titulo
barbara ana diz (19:12):
TESÃO... emulsão de sentidos...

Olhar diz (19:12):
sim
concordo

barbara ana diz (19:12):
quantos orgasmos da alma numa masturbação de escrita de sentidos
acontecem...
...
Olhar Brilhante versus Musa