na tua doces dedos a querem ser meus
crua eterna demanda do graal dos sãos
queima em pecado lábios dos ateus
bebendo do cálice cálido na fome eterna
que de beijos sugas ávido prazer
a porta escancará dessa caverna
o homem túrgido que aí comer
após derramada fonte secreta
escorre na fenda de gozos incontidos
que a origem do mundo assim desperta
nas carícias insanas dos gemidos
o leite empapando negro tufo ardente
de esmegma líquido doce e quente
caminho desbravado tesão sentidos
se abre a flor ao falo demente
que de gozo chora sorridente
no pecado incerto dos adidos
...
musa
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