Que gozo escondia riso olhar
O falo nu em suave dança
Esgueirando-se sensual
Num tempo provocar
No vaivém da contra dança
Pela gula do bucal
Compasso rítmico seda
Mãos que deslizam
Em pele vereda
Abres caminho
Sibilando nossa história
Lembrando teu corpo
Trazendo a mim
Tua arte feita de carne
Que degusto na memória
Tacto seda cetim
Tacto seda cetim
Sem lei nem destino
Ansiosa inquietante
Abrindo teu caminho
Abrindo teu caminho
Arfar nos meus seios
Imaginação distante
Enchendo veios
Linhas sulcos
E o suor da tua face
Incontido arfar
Nos meus lábios cortante
Louco sentido
A imitar disfarce
Riso olhar
Delirante
Perdido
Perdido
…
musa
Sem comentários:
Enviar um comentário