CHARCO
Essa infinita passagem lenta à secura
A pele suada um charco de prazer
A intimidade humedecida loucura
A carne endoidecida a estremecer
Terra poro a poro lodaçal
A pele um lamaçal
Desejo carnal
De excitação
Vontade
Rio húmido quieto de cumplicidade
Onde mergulhamos as mãos irrequietas
E descobrimos doçuras secretas
Em aventuras discretas
De fogosa saudade
Nas águas paradas de saliva e suor
Conhecemos o céu e o sentido
O louco e atrevido amor
Murmurado gemido
De doce sabor
O gosto na boca respirado ofegante
Corpos convulsivos em penetração odor
O silêncio tímido da sedução
Meiguice torpor
Molhada de tesão
A pele o charco do atrevimento
Onde há tanto desejo por sentir
O instante e o momento
Em aguado vir
...
musa
2 comentários:
Não imaginas as indecências que me apetece debitar sempre que te leio...
A forma sublime como escreves, dá tusa, é o que é!
A doce espera..... menina que lindo poema!!!
Um encantamento erótico... sensual... belo poema!!!
Beijos!
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