DESESPERADA
MENTE
Minto o corpo inteiro na sua imperfeição
Tantas as vezes que não consigo esquecer
Porque há as tuas mãos a lembrar excitação
Em demorado desassossego e doce prazer
Poema da mentira em lágrimas de loucura
A pensar em ti e sentir a tua falta no desespero
Ignorar ou fingir que nada aconteceu de ternura
Na cama da tua pele e no teu olhar doce sincero
Como dói agora amar-te na intimidade solidão
Desesperadamente embalo de palavras os sentidos
E finjo viver conformada a viuvez da ilusão
Estarás em todos os versos na ausência mais triste
No poema desesperado do amor queixume e de gemidos
Esta dor angustia imperfeita que a mentir insiste
...
musa
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