Cobre-me a pele
Em ziguezague
Rendado negro de teia
Nas pernas fogo que arde
Manto de rede incendeia
Quente pele sedosa meia
As pernas em doce oferenda
São luxúria de renda
Trepadeira até à fenda
Onde a chama se ateia
E pelas mãos se acenda
Doce mel dessa colmeia
Que de gozo surpreenda
Fino fio serpenteia
Sobre a pele se desvenda
Fio negro ziguezagueia
Até que a chama ascenda
Onde mão a mão vagueia
Atingindo o que pretenda
Que o rendado desnorteia
Sem que se saiba ou entenda
O rendado da teia meia
…
musa
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