Cativa consentida em teu olhar
Selvagem mensageira doce rosa
Tesão dos sentidos por despertar
Em versos de palavras nua prosa
Do fauno a encantadora
Do falo a desejosa
Do olhar a usurpadora
Do sentir a mariposa
Do querer a lutadora
Que encanto se eleva flor graciosa
Em seio de mãos fluidos humedecendo
Nascente brotando humidade cheirosa
Odor intenso de mar amargo e chão
A terra se abrindo em ávida excitação
E a língua da serpente fálica perigosa
No seu vigor arreio túrgido tesão
Em dança latejante penosa
Erecta possante sedução
Fauno amansado em meu olhar
Além bosques clareiras florestas
Ninfa de frémitos em sussurrar
Gozo labirinto lapidadas arestas
Curvas esquinas bicos a latejar
Encantado falo em fendas frestas
Que luminosidade possa alcançar
Doces serestas musicais de encantar
Fauno do falo encantado
Em vale perdido
Goza meu sentido
No teu olhar guardado
…
musa
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